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sábado, 5 de maio de 2012

A CULTURA GÓTICA



GOTICISMO
Gótico, em primeiro lugar, significa: relativo aos godos, uma confederação de tribos germânicas que invadiu o império romano durante o séc. III d.C. e foram os primeiros povos germânicos a se converterem ao cristianismo. A primeira distorção do adjetivo data da renascença. Os italianos achavam que a arte clássica, que admiravam e procuravam reviver, fora corrompida na idade média pelos cristãos. Assim sendo, fizeram dos godos seu bode-espiatório e taxaram pejorativamente toda arte medieval (cristã), de gótica, ampliando assim o sentido da palavra.
Durante os séculos em que foi moderna, a arte gótica era conhecida sob o nome de "opus francigenarum", o que significa "obra francesa" e indica bem a sua principal origem. Entretanto nos séculos XV e XVI com a Renascença e o entusiasmo pela antiguidade clássica, passou-se a considerar a Idade Média como uma época bárbara e obscura. Como os godos eram os bárbaros mais conhecidos, o estilo passou a se chamar gótico, ou seja, bárbaro por excelência, alcançando um sentido pejorativo e de profundo desprezo.
A arte gótica era muito conhecida pela arquitetura arrojada, o que permitia aos seus construtores erigirem castelos e fortalezas mais fortes e resistentes de que os de outras civilizações da época. Estes castelos, mansões e fortificações era palco de histórias e lendas, muitas ligadas ao místico e sobrenatural. Ao final do séc. XVIII, eles foram visitados por uma nova estirpe de habitantes. Eram poetas, escritores, ocultistas e sonhadores. Nas sombras eles produziam obras imortais como Frankenstein, O Corvo, As Flores do Mal, Drácula e outras.
Este é o mundo dos góticos, sombrio e languidamente romântico. Uma eterna busca, guiada pela noite e seus mistérios. 



VISUAL
O fato dos góticos andarem à noite e se vestirem de preto vem do simples prazer de quererem se diferenciar dos punks e hippies. Mas há outras explicações para o uso da roupa preta:
Uns adotaram apenas por gostar da cor, outros por se identificarem com o clima que ela proporciona, também só para chocar com o impacto visual... Como nos últimos séculos o preto tem sido utilizado como a cor de respeito aos mortos, muitos outros começaram a usá-la, talvez pela perda de grandes artistas como Ian Curtis, vocalista da banda inglesa Joy Division.
Ainda quanto ao visual, por que se maquiar? A maquiagem não é um acessório obrigatório que todos adotaram, ela é mais usada para incrementar o visual. Ela não tem um significado especial para a maioria dos que a usam, é usada apenas para manter o visual depressivo.



NOITE
Já quanto a andar somente à noite, vem outra dúvida, com várias explicações: pelo visual que usam, é quase impossível serem vistas como pessoas normais durante o dia, tanto pelo clima quanto pela formação cultural de outros. A noite também tem por si só um toque misterioso e depressivo.
NOITE
















CEMITERIOS
Por que essa fixação por cemitérios? Existe uma paixão do gótico pelo medieval: desde o tipo de escrita até a arquitetura e as roupas. Os cemitérios possuem dois elementos que fascinam os góticos, sua arquitetura e a paz. É um lugar de total tranqüilidade.










MÚSICA
Quem nunca apreciou uma boa música clássica? Música gótica, música clássica, você sabe qual a diferença entre as duas? Apenas as letras das músicas!!
A música gótica, tem muita influencia de música clássica, vocais clássicos, tenores, sopranos, enfim, vocais maravilhosos, violinos, violãocelos, pianos, orquestras, e muito mais! E quanto as letras? Bem... falam de coisas inteligentes (muito ao contrário de outros estilos musicais que só sabem explorar o corpo feminino e descrever o que você deve fazer pra dançar a música) a música gótica, entre vários dos seus temas, fala muito sobre o amor, mas de forma profunda, e não hipócrita, falam sobre temas ocultos, histórias, mitologia, deuses, vida, morte, enfim, fala de coisas diferentes. Muitas vezes, a música gótica também usa guitarra, tornando-se então, o famoso Gothic Metal.
A história da música gótica, vem desde os anos 70, com o surgimento de bandas como Bauhaus, The Cure, The Cult, Joy Division, chegando ao que temos hoje, bandas de altíssima qualidade como Tristania, Lacrimosa, After Forever, e muitas outras.


ARQUITETURA
A arquitetura gótica, em termos de estética, qualidade, estrutura e acabamento, é considerada uma das mais belas e fascinantes de todo o mundo.
Quer um exemplo? Que tal a Catedral de Notredame na França? Foi construída aos moldes da arquitetura gótica, e até hoje, fascina todas as pessoas, sejam de qual religião, cultura ou país que for. E quem nunca vibrou ao ver um filme de terror passado naqueles castelos, igrejas, locais "abandonados" , construções cheias de gárgulas, sombrias? Quem nunca gostaria de conhecer um lugar desses? São construções fantásticas, cheias de encanto e mistérios, capazes de fascinar qualquer pessoa quanto à sua estrutura. Mas mesmo assim, muitas pessoas ainda são capazes de criticar esta cultura tão maravilhosa...









OBRAS DE ARTE
A cultura gótica, não se destaca somente pela arquitetura e pela música de altíssima qualidade, mas outro detalhe que nos chama atenção, são as obras de artes de artistas góticos.
Ao ver uma de suas pinturas, quem nunca parou para imaginar: o que será que este artista estava pensando para desenhar isso? O que se passava em sua vida? O que este desenho significa? Estas são perguntas que sempre, mesmo contra nossa vontade, vêm em nossas mentes, ao verem obras de tal impacto. Você deve estar se perguntando: impacto porque? pois eu respondo, simplesmente, porque a maior parte dos artistas, sempre fazem quadros, desenhos, com cores cheias de vida, desenhos de plantas, animais, pessoas, cidades, santos, ou então, abstratos, e os artistas góticos, em sua maioria, desenham com cores tristes, neutras, desenhos de almas, de morte, cemitérios, igrejas, templos, pensamentos, horror.. até mesmo os desenhos abstratos góticos, nos causam impacto.
Os artistas góticos, da mesma forma que qualquer outro tipo de artista, desenham o que sentem, o que vêm, o que enxergam do mundo que existe e que vivem. Em sua maioria, não tentam fazer obras bonitas com o intuito de agradar aos outros, nem mesmo de vendê-las, mas sim, com o intuito de agradar a si próprio, de expressar o que sentem e o que enxergam, afinal, se quisessem vendê-las, fariam desenhos "alegres" de coisas que nunca sentiram, não passaria de uma obra falsa.
Pouco se tem a comentar sobre as obras góticas, pois os artistas góticos são muito desconhecidos, são muito isolados deste mundo, infelizmente, e por este fato, não se há muitos vestígios de obras plásticas do goticismo.














ESCULTURAS
As esculturas góticas, sempre presentes em todo o mundo, em todos os cemitérios, como enfeites para os mais diversos túmulos. Quem nunca admirou uma estátua de algum anjo, ou algo em algum túmulo? Difícil de se responder. São todas tão lindas, cheias de encantos, detalhes de ótimo acabamento, entre outros atributos. As esculturas góticas, devido à sua estética, e até mesmo, à sua "tristeza de expressão" são sempre as favoritas para se despedir de algum parente ou ente querido que se vai.
Devido a esta arquitetura tão linda, em junção com um lugar pacífico, que é o cemitério, junto de uma paisagem bonita e um ambiente calmo, os góticos, em sua maioria, gostam dos cemitérios , e devido a isto, passam a ser julgados, recriminados e até mesmo, aos olhos da sociedade, passam a ser obcecados pela morte, e existem até mesmo, pessoas que por falta de informação, pensam que os góticos gostam de matar outros, o que na realidade, não é verdade. Os góticos gostam apenas da paz e tranqüilidade que sentem neste ambiente, já que em outros ambientes, devido as coisas que acontecem e até mesmo devido as pessoas, não conseguem ficar tranquilos.
Uma coisa é certa: se um gótico quer tanto à morte, não é porque ele é um problemático, mas sim, porque as pessoas fizeram algo de muito ruim pra este, pois um gótico também tem sentimentos como qualquer um, não é mais um "sangue de barata" perdido neste mundo.

LITERATURA
Quem nunca leu ou estudou na escola Álvares de Azevedo? Caso ainda não tenha visto, ou é por que faltou na aula, ou porque ainda deve estar no 1º grau, pois é parte fundamental do currículo na parte de literatura. A literatura gótica, é muito conhecida como 2ª fase do romantismo brasileiro (esse nome foi dado para dar uma aparência até mesmo mais "leve" aos seus poemas), pois tanto o romantismo como o goticismo, falam da morte, da salvação, da paz, do alívio através da morte, todos falam de decepções, tristezas, agonias, enfim, da realidade de cada um. Está certo que na maioria das vezes, quando você vai estudar algum destes poetas, como no caso do Álvares de Azevedo, você sempre estuda os poemas mais românticos dele, como Namoro a Cavalo, enfim, os mais "fraquinhos" que ele escreveu. Agora, se você ler outros poemas, você verá muita semelhança, porém vais perceber a grande ênfase para a aflição, para a tristeza, para a agonia, para a falta de esperança, enfim, vais conhecer o outro lado da moeda, que poucos conhecem.
Outra característica muito marcante da literatura gótica, são assuntos como o medo, a solidão, a tristeza, enfim, a literatura gótica mostra tudo o que os outros estilos literários não mostram: o lado depressivo e decadente da alma humana.
A literatura de tradição gótica é representada por alguns escritores do Romantismo que se posicionaram contra os valores racionalistas e materialistas da sociedade burguesa e se identificaram com um ambiente satânico, misterioso, de morte, sonho e loucura, criando então uma literatura fantasiosa.
Na literatura brasileira os elementos da tradição gótica, como a morte, o ambiente noturno, o amor, o vampirismo foram introduzidos por Álvares de Azevedo.
Essa produção apresenta um caráter marginal e rompe com os valores da sociedade.
Na Europa Charles Baudelaire e Mallarmé, nos Estados Unidos Edgar Allan Poe e no Brasil Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens e Augusto dos Anjos tiveram ligações com essa tendência.
A produção gótico-romântica em prosa é representada pelas obras Noite na taverna (contos) e Macário (peça teatral); ambas de Álvares de Azevedo.
A tradição gótica encontra adeptos não só na literatura, mas na música e no cinema. O ex-integrante do grupo Black Sabbath, Ozzy Osbourne é um dos representantes do rock satânico, o cinema também documentou esse movimento com os filmes Laranja mecânica (anos 70) e Juventude transviada (anos 50).
Por Sabrina Vilarinho
FILOSOFIA
Como toda cultura, no goticismo, existe também a parte filosófica, de pensamentos, fé ou descrenças. Muitas pessoas pensam que os góticos adoram "Satan" ou qualquer outro deus existente na cabeça dos outros, outras pessoas pensam que os góticos não passam de drogados com instintos suicidas, outros já pensam que os góticos, são problemáticos que foram mimados pelos pais, mas não é assim, aliás, nunca foi.
A filosofia gótica consiste em viver em paz, defende a idéia de um mundo sem mais tristezas nem mágoas, defende a idéia de um mundo no qual os góticos não se sintam mais sozinhos, isolados, solitários e julgados, consiste no ideal de encontra uma pessoa que o faça feliz, e o faça não mais sentir tanta agonia, tristeza e depressão. A filosofia gótica, em resumo seria: "Um mundo bom de se viver, é aquele que só vai existir ao momento que toda falsidade, hipocrisia e frieza acabar."
Muitas pessoas se perguntam: os góticos tem religião? pois eu digo: não. Os góticos, que são góticos mesmo, não tem religião alguma, não seguem regras, mandamentos ou seja o que for, afinal, se isso os tivesse feito felizes algum dia, não teriam o abandonado, vocês não acham? Os góticos não cultuam a nenhum deus, os verdadeiros góticos sabem que, a essência de tudo, se concentra nas forças vitais das almas, ou seja, não será nenhum deus ou demônio que o fará feliz, mas sim, sua própria vida ou realidade, sua maneira de encarar e viver tudo. Para qualquer gótico, o catolicismo, protestantismo, islamismo ou qualquer uma religião que for, não passa de uma tremenda estupidez tanto da parte de quem a fez como também da parte de quem a segue. Afinal, se Deus fosse tão bom como todos dizem, ninguém nunca sofreria e nada de ruim estaria acontecendo, vocês não acham?




























ALGUNS GOTICOS FAMOSOS


GAUDÍ Y CORNET (Antoni ou Antonio), arquiteto espanhol (Reus, preto de Tarragona, 1852 - Barcelona 1926). Sua obra, marcada pela influência racionalista assim como pelo gosto da arte medieval e tradição catalã, caracterizou-se por grande inventividade formal e técnica. A escolha dos materiais (tijolo, cerâmica, cimento), a organização do espaço arquitetônico, a introdução de formas novas (espirais, parabolóides, hiperbolóides), o amor do artista pelos elementos naturais e vegetais e, por fim, seu misticismo constituem um todo coerente e ao mesmo tempo conflitante e dinâmico, que evoluiu das primeiras realizações (casa Vicens em Barcelona, 1878), passando pela capela da Colónia Güell (em Santa Coloma de Cervelló, 1898-1914), o parque Güell (1900-1914), as casas Batló e Milá (1905), até a fantástica igreja da Sagrada Família, à qual Gaudí dedicou mais de 40 anos de sua vida (a partir de 1884) e que não pôde terminar.






GIOVANNI DI PAOLO Pintor italiano (Siena c. 1399 - id 1482). Influenciado por Sassetta e Gentile da Fabriano, mas dotado de uma espiritualidade patética e visionária, permanesceu ligado à expressão gótica (polípticos e painéis avulsos, pinacoteca de Siena).

GIOVANNI PISANO Escultor e arquiteto italiano (? C. 1248 - Siena após 1314). Filho e colaborador de Nicola Pisano, inspirou-se, como o pai, nos relevos antigos, mas aliou à cultura clássica um grande conhecimento da escultura gótica francessa. De 1284 a 1299 dividiu sua atividade entre a fachada da catedral de Siena e os últimos trabalhos de decoração do batistério de Pisa. Foi o autor do púlpito de Sant´Andrea da Pistola ( terminado em 1301), num estilo atormentado, e do da catedral de Pisa (1302-1310), mais clássico.

GUILLAUME GUILLET Arquiteto francês (Fontaine-Chaalis 1912). Discípulo de Perrt, Prêmio de Roma em 1946, destacou-se principalmente com os pavoilhóes da França e de aris na Exposição de Bruxelas (1968) e a igreja de Notre-Dame de Royan (1954-1959), projetos realizados com a colaboração dos engenheiros Lafaile e Sarger.

ÁLVARES DE AZEVEDO (Manuel Antônio Álvares de Azevedo) (São Paulo, SP, de 1831 à 1852), um dos maiores poetas românticos no Brasil. Em 1847, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, onde escreveu a maior parte de sua obra (poesias, contos, ensaios, traduçóes, teatro). A maior contribuição de sua poesia reside na tentativa de libertar-se da influência portuguesa e criar um caminho próprio para a literatura brasileira. Morreu jovem, aos 21 anos de idade, vítima de tuberculose. Muitos poemas seus foram reunidos no volume Lira dos Vinte Anos e publicado posteriormente (1853), fazendo grande sucesso. Publicaram-se, depois, sucessivas edições, todas com o nome de Obras de Álvares de Azevedo, variando apenas a apresentação. A 4º edição (1873) incluía Lira dos Vinte Anos, Poesias Diversas e Poemas do Frade, além de textos em prosa, como Cartas, Discursos e Estudos Literários. Em 1878, seus contos foram publicados com o nome de A Noite na Taverna. Finalmente, em 1942, editaram-se suas Obras Completas, que, além de reunirem os trabalhos já citados, incluem O Conde Lopo, O Livro de Fra-Godinho e Literatura e Civilização em Portugal.

EDGAR ALLAN POE nasceu em Boston, EUA, em 1809, de um casal de atores fracassados. Órfão aos dois anos de idade, adotado por rico comerciante, viajou pela Escócia e Inglaterra, recebendo esmerada educação clássica. Em 1826, freqüenta a Universidade de Virgília, estudando grego, latim, francês, espanhol e italiano, mas abandona o estudo por causa do jogo. No ano seguinte, retorna a Boston, onde publica Tamerlão e Outros Poemas, e, em 1829, um novo volume de poesias: Al Aaraaf, Tamerlão e Poemas Menores. Ingressa na West Point, mas é expulso por falta às aulas. Dedica-se então à literatura, numa vida nômade, partindo para Nova York, o maior centro literário americano da época. Em 1831, publica Poemas; em 1833, com Manuscritos Encontrados numa Garrafa ganha um prêmio de 50 dólares e torna-se redator e editor do Literary Messenger; mas é demitido por abuso a bebida. Em 1838, em Filadélfia, trabalha como editor no Button´s Gentleman Magazine. Escreve A Queda da Casa de Usher e Contos do Grotesco e do Arabesco. Em 1840, demite-se do Button´s e, em 1841, passa a editar o Graham´s Magazine; nele publica seu primeiro romance policial, Os Crimes da Rua Morgue, e, em 1841, o conto policial O Escaravelho de Ouro, que lhe dá 100 dólares de prêmio, além de prestígio e publicidade. Em 1848, em Nova York, escreve A Balela do Balão e torna-se subeditor do Evening Mirror, onde publica o célebre poema O Corvo. Certo dia, após uma bebedeira, é encontrado inconsciente numa rua. Levado para um hospital, vem a falecer em 1849. A base de toda a prosa de Poe apoia-se no fantástico das exacerbações da natureza humana: alucinações, cuja lógica ultrapassa a da consciência habitual; mentes inquietas e febris; personagens neuróticas; o duplo de cada homem. A impressão de realismo é criada dentro do irreal. Os cenários são brumosos, repletos de elementos de morte e fatalidade. O fatalismo e mergulho no lado desconhecido da alma humana revelam uma vivência pessoal que fez de Poe num dos principais "escritores malditos" da Literatura Universal. A influência de Poe estendeu-se à poesia simbolista, à ficção cientifica, ao romance policial moderno e psicológico. Em 1848, Contos do Grotesco e do Arabesco foi publicado na França como Histórias Extraordinárias, por Baudelaire.

HOFFMANN (1776 - 1822), advogado, pintor, crítico, compositor e escritor alemão, considerado o maior contistas do romantismo de sua língua. É conhecido sobretudo por suas histórias fantásticas, povoadas de Doppelgänger (espectros que as pessoas vêem como sua própria imagem ao espelho) e outras aparições. Como compositor, seu estilo melódico se situa entre o contraposto e o lírico. Escreveu Peças Fantãsticas à Maneira de Callot (1814/15), Os Elixires do Diabo (1815), Peças Noturnas (1817), Princesas Brambilia (1821), Opiniões do Gato Murr (1820/22). Compâs a ópera Undine (1814), música sacra e de câmara. Exerceu influência sobre muitos escritores, entre eles Baudelaire, Poe, Púchkin e Gógol. Jacques Offenbach inspirou-se em suas obras para compor a opereta Contos de Hoffmann (1881).

HORACE WALPOLEH orace Walpole, (1717 - 1797), escritor inglês, filho de Robert Walpole. Foi o criador da novela Gótica, com o livro O Castelo de Otranto (1765). Ficou famoso por suas cartas, das quais restaram cerca de 3000, que representam um retrato detalhado da Inglaterra do séc. XVIII.











ESCRITORES GÓTICOS: AUGUSTO DOS ANJOS

No Engenho Pau d’Arco, município de Cruz do Espírito Santo, Estado da Paraíba, a 20 de Abril de 1884, nasce Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos, terceiro filho de Alexandre Rodrigues dos Anjos e D. Córdula de Carvalho Rodrigues dos Anjos (Sinhá Mocinha). Augusto e os irmãos receberam do pai a instrução primária e secundária. Em 1900, Augusto ingressa no Liceu Paraibano; compõe o seu primeiro soneto Saudade e no ano seguinte publica um soneto no jornal “O Comércio”, no qual passara a colaborar. Em 1903, inscreve-se na Faculdade de Direito da cidade de Recife, e dois anos mais tarde morre o Dr. Alexandre, pai do poeta.
Augusto escreve e publica em “O Comércio” três sonetos que farão parte do Eu, livro futuro. Inicia a Crônica paudarquense e participa em duas polêmicas. Em 1907 conclui o curso de Direito e no ano seguinte transfere-se para a capital da Paraíba para lecionar. Colabora no jornal “Nonevar” e na revista “Terra Natal”. No mesmo ano, morre Aprígio Pessoa de Melo, padrasto de sua mãe e patriarca da família, deixando o Engenho em grave situação financeira.
Augusto leciona no Instituto Maciel Pinheiro, e é nomeado professor do Liceu Paraibano. Em 1909, a União publica Budismo moderno e numerosos poemas. Profere, no Teatro Santa Rosa, um discurso nas comemorações do 13 de maio, chocando a platéia por seu léxico incompreensível e bizarro. Abandona o Instituto Maciel Pinheiro. No ano de 1910 publica em A União, Mistério de um fósforo e Noite de um visionário. Casa-se com Ester Fialho. Continua a colaborar no “Nonevar”. Sua família vende o Engenho Pau d’Arco.
Sem conseguir licenciar-se, demite-se do Liceu Paraibano e embarca com a mulher para o Rio de Janeiro. Hospeda-se em uma pensão no Largo do Machado, mudando-se em seguida para a Avenida Central. Termina o ano sem conseguir um emprego. No início de 1911, Ester, grávida de seis meses perde a criança. Augusto é nomeado professor de Geografia, Corografia e Cosmografia no Ginásio Nacional (atual Colégio Pedro II). Posteriormente nasce sua filha Glória. Augusto começa a mudar constantemente de residência.
Em 1912, colabora no jornal “O Estado”, e dá aulas na Escola Normal. Augusto e o seu irmão Odilon custeiam a impressão de 1.000 exemplares do Eu, livro recebido com estranheza por parte da crítica, que oscila entre o entusiasmo e a repulsa. Acabou sendo seu único livro publicado.
Nasce o filho de Augusto, Guilherme Augusto em 1913, e o poeta continua lecionando em estabelecimentos diversos. Em 1914, publica O lamento das coisas na “Gazeta de Leopoldina”, dirigida pelo seu concunhado, Rômulo Pacheco. É nomeado diretor do Grupo Escolar de Leopoldina, para onde se transfere. Doente desde 30 de outubro, falece às 4 horas da madrugada de 12 de novembro, de pneumonia.
Em 1920, com organização e prefácio de Orris Soares (amigo e biógrafo do autor), é publicada pela Imprensa Oficial da Paraíba a 2ª edição do Eu. Surgido em momento de transição, pouco antes da virada modernista de 1922, é bem representativo do espírito sincrético que prevalecia na época, parnasianismo por alguns aspectos e simbolista por outros. Praticamente ignorado a princípio, quer pelo público, quer pela crítica, esse livro que canta a degenerescência da carne e os limites do humano, só alcançou notoriedade graças aos esforços de Orris Soares. A métrica rígida, a cadência musical, as aliterações e rimas preciosas dos versos fundiram-se ao esdrúxulo vocabulário extraído da área científica para fazer do Eu – desde 1919 constantemente reeditado como Eu e outras poesias – um livro que sobrevive, antes de tudo, pelo rigor da forma. Finalmente, em 1928 é lançada a 3ª edição de suas poesias, pela “Livraria Castilho”, do Rio de Janeiro, com extraordinário sucesso de público e de crítica.
Augusto se apóia nos termos e palavras duramente científicas, e, ao contrário dos poetas latino-americanos, não possuía obsessão das palavras suaves e nem das vogais sempre doces. Não foi sem motivo que ficou conhecido como o “Poeta da Morte”. Era uma figura extremamente sensível, introspectivo, triste, e companheiro. Sua figura singela, seu jeito excêntrico de pássaro molhado, com medo da chuva, enternecia, talvez devido à sua meninice sem encantos.
Com o tempo, Augusto dos Anjos tornou-se um dos poetas mais lidos do país, sobrevivendo às mutações da cultura e a seus diversos modismos como um fenômeno incomum de aceitação popular.
Fonte: http://www.spectrumgothic.com.br/literatura/autores/augusto.htm


William Blake nasceu em Londres no dia 28 de novembro, no ano de 1757. Filho de comerciante, desde a infância ajudava na loja de seu pai e entregava-se à leitura e ao desenho nas horas vagas. Lia Paracelso, Jakob Boheme, Swedenborg e outros. Nesta época, o jovem Blake já dava sinais do imenso potencial artístico que desenvolveria no decorrer de sua vida.
O jovem Blake recebeu influência intelectual de seu irmão mais velho Robert, que morreu aos vinte anos vitimado pela tuberculose. Nesta época, dizia ter visto a alma de seu irmão ascendendo ao céu. Aos dez anos de idade, afirmava ver e se comunicar com anjos. A crença no mundo espiritual iria acompanhá-lo por toda vida e influir diretamente no misticismo de sua obra.
Pouco tempo depois, foi matriculado na “Royal Academy of Arts”, onde aprendeu os estilos convencionais de gravura. Aos catorze anos tornou-se aprendiz de James Basire; função que exerceu por sete anos. Aos dezesseis, passou a se dedicar intensamente no estudo e reprodução gráfica das catedrais londrinas; especialmente a Abadia de Westminster, cujo estilo gótico fascinou o jovem artista. Ainda desenvolveu uma técnica própria de gravação, denominada Illuminated Printing; onde utilizava-se uma mesma matriz de cobre para desenhar e imprimir o texto de seus poemas.
Aos vinte e cinco anos, casou-se com Catherine Boucher; analfabeta e filha de jardineiro. Este matrimônio não rendeu filhos ao casal. Mas Blake ensinou sua esposa a ler, escrever e a ajudá-lo nas impressões das gravuras. A partir de 1784, publicou largamente suas obras até cerca de 1803. Neste período, caracterizou-se a parcela mais importante de toda sua produção literária. Alguns títulos como The Book of Thel, seguido de The French Revolution (1791), e The Marriage of Heaven and Hell (1793), denotam o apogeu de sua criação. Este último é considerado a obra em prosa mais significativa de sua vida, cujo título deriva de Swedenborg e contém a Doutrina dos contrários; onde o autor em tom profético e misterioso, afirma: “sem contrários não há progresso”. Em Visions of the Daughters of Albion (1793), Blake expressa mais uma opinião polêmica para seu tempo. Nesta obra, o autor afirma que os prazeres sexuais são sagrados e através destes, se alcança um novo estágio de pureza: a inocência.
Em 1794, Blake passou a interagir com mais intensidade seus grandes talentos: a poesia e a pintura. Assim, The Gates of Paradise, Song of Experience and of Innocence representavam uma fase distinta de sua criação; onde as ilustrações e as palavras compunham uma obra única. Segundo o autor, manifestam “lados contrários da alma humana”. Blake também prestava seu talento ilustrando obras de seus amigos.
Por um certo tempo, o poeta sustentou-se exclusivamente com os ganhos de suas publicações. Mas, vivia a beira da pobreza. Os livros não tinham uma vendagem expressiva e eram muito baratos. A partir de 1803, integrou uma sociedade comercial de tipografia na Broad Street, 27. Lesado pelo sócio, Blake atravessou o momento financeiro mais conturbado de sua vida. O poeta só viria a se estabelecer novamente em 1809, quando promoveu uma exposição das próprias obras. Mas não houve o retorno esperado.
O período entre 1810 e 1817, é considerado um momento obscuro em sua vida; onde Blake passa a ilustrar catálogos de fábrica de porcelanas. Em 1824, aos 67 anos de idade, iniciou as ilustrações para Inferno, da Divina Comédia (Dante). Sua dedicação foi tanta que até mesmo estudou o idioma italiano para compreender profundamente as idéias de Dante, chegando a produzir mais de cem ilustrações. No ano seguinte fez mais de vinte gravuras para Book of Job, uma de suas obras artísticas mais célebres.
A fase final de Blake é essencialmente mística. Seus poemas de atmosfera épica-proféticas como The Four Zoas, Milton, The Everlasting Gospel e Jerusalém, são complexas mitologias poéticas onde anuncia a redenção humana em uma “nova Jerusalém”. Neste período, Blake já era visto como louco; mas ainda compôs obras líricas e herméticas como o Auguries of Innocence. Os versos iniciais deste trabalho sintetizam a grandeza de seu pensamento: To see a World in a Grain of Sand / and a Heaven in a Wild Flower (Ver um mundo num grão de areia / e o céu numa flor silvestre).
Embora religioso, Blake rejeitava a moral da época e a Igreja institucionalizada. Ainda desenvolveu uma linguagem própria e é um dos responsáveis diretos pelo ressurgimento do romantismo inglês. Não é possível dissociar o poeta e o pintor, já que sua obra é uma composição única, onde suas atividades artísticas somadas à intelectualidade contestadora, compõem um universo pessoal. Talvez por esse motivo, a grandeza de William Blake não foi compreendida por seus contemporâneos e ainda hoje, não é vista com o devido merecimento.
William Blake faleceu em Londres, em 12 de agosto de 1827; deixando incompleto um ciclo de gravuras que ilustrariam a Divina Comédia, de Dante. A grande maioria das chapas de cobre gravadas por Blake, foi destruída por Catherine, atendendo ao pedido do marido. Catherine morreu quatro anos depois.

Abraham Stoker nasceu no dia 8 de novembro de 1847, em Clontarf, Dublin, Irlanda. Terceiro filho de um total de sete irmãos, sofreu nos primeiros anos de sua vida com uma saúde frágil que o impedia de até mesmo de se locomover. Neste período, o infante Bram Stoker passava seu tempo ouvindo histórias de sua mãe e lendo compulsivamente livros e contos de terror sobrenatural. Certamente, esta fase contribuiu muito para o seu desenvolvido criativo.
Com 15 anos de idade ingressa no tradicional Trinity College de sua cidade natal e, mesmo com a saúde vulnerável, dedica-se com êxito às atividades esportivas. Imerso no ambiente acadêmico e intelectual, o jovem Stoker passou a integrar a chamada Sociedade Filosófica; onde teve a oportunidade de produzir um ensaio intitulado Sensationalism in Fiction and Society. Posteriormente, ainda viria a ocupar a função de auditor da Sociedade Histórica e presidir a Sociedade Filosófica.
No ano de 1866, Stoker, assim como seu pai, passa a trabalhar no funcionalismo público no castelo de Dublin. Forma-se em matemática em 1870, mas, mesmo graduado, dá continuidade aos estudos diariamente por meio período. O interesse de Stoker pelo teatro levou-o a oferecer-se voluntariamente (e sem remuneração) como crítico do jornal Dublin Evening Mail. Suas críticas inteligentes e embasadas elevaram seu nome junto aos meios sociais, artísticos e intelectuais da cidade. Assim, passa a conviver com personalidades influentes chegando até mesmo a conhecer Oscar Wilde, Arthur Conan Doyle e William Butler Yeats.
No ano de 1873, é convidado a assumir a editoração do jornal Irish Echo (que mais tarde seria rebatizado como Halpenny Press), trabalhando sem remuneração salarial e por meio período. Entretanto, o impresso não obteve o sucesso esperado e Stoker abandonou a atividade no ano seguinte.
A partir deste momento, passa a produzir seus primeiros contos e peças ficcionais que eram publicados em jornais da cidade. The Chain of Destiny foi seu primeiro trabalho na linha do terror sobrenatural, publicado em 1875 no periódico Shamrock.
No ano seguinte, o autor inglês Henry Irving assume a direção do Royal Lyceum Theatre, de Londres, e convida Stoker para ocupar a função de gerente. Neste mesmo período, Stoker casa-se com a atriz Florence Balcombe, uma das mais belas mulheres Dublin. Um fato interessante é que Florence havia sido prometida como esposa à Oscar Wilde; entretanto, optou pelo casamento com Stoker devido seu emprego e estabilidade junto ao governo.
Os primeiros anos em Londres foram bastante intensos e produtivos. Em 1879 publica The Duties of Clerks of Petty Sessions in Ireland; no mesmo ano nasce Noel, único filho do casal. Under the Sunset, uma coletânea de contos infantis, foi publicada em 1882. Neste momento, inicia-se a fase mais criativa e próspera da vida de Bram Stoker.
Seu cargo no Lyceum Theatre o colocava em contato com o núcleo intelectual londrino. Assim, no final desta década, publicou seu primeiro romance: The People (1889). Nos anos seguintes, são publicados O Castelo da Serpente, The Watter’s Mou e Croken Sands e The Shoulder of Shasta.
Em maio de 1897, publica a obra que incluiria seu nome definitivamente na literatura mundial: Dracula. O romance epistolar, permeado pelo horror tétrico e sobrenatural, aborda a trajetória do diabólico Conde Drácula, da Transilvânia à Inglaterra; pautado ainda por personagens célebres como Jonathan Harker e Abraham Van Helsing.
A publicação de Drácula encontrou uma boa receptividade em alguns críticos que o consideraram uma rara combinação de um tema lúgubre com uma trama bem construída. Por outro lado, gerou opiniões contrárias em relação à abordagem e à temática tétrica. Na ocasião do lançamento, Stoker promoveu uma leitura do texto no Lyceum durante quatro horas. Entretanto, da mesma forma que o livro, as condições e referências usadas como base para sua composição, despertam interesse e suposições por parte de críticos, estudiosos e leitores.
A inspiração para o enredo pode ter sido extraída de um sonho do autor no qual um vampiro emergia do túmulo. A obra Carmilla (Sheridan Le Fanu – 1872) e The Vampyre (Polidori – 1819) possivelmente influenciaram a temática e o aspecto literário. Da mesma forma, o interesse de Stoker pela biografia de Vlad Tepes contribuiu na elaboração do personagem principal. Ainda, a personalidade autoritária de Henry Irving pode se refletir nas características do próprio Conde Drácula. Enquanto que o comportamento dominante de Florence sobre Stoker pode ter ser sido referenciada inversamente na dominação de Drácula sobre o sexo feminino.
Nos anos seguintes, Stoker deu continuidade as suas atividades literárias em ainda foram publicados Miss Betty (1898), Os sete dedos da morte (1903) e The Man (1904), entre outras que não obtiveram o mesmo sucesso de Dracula.
Sua carreira e vida pessoal entram em decadência. O Lyceum e seu acervo de adereços cênicos são destruídos por um incêndio. Em seguida, o teatro, em condições precárias é transferido ao um sindicato; no entanto, encerra definitivamente suas atividades em 1902. Henry Irving falece em 1905. No mesmo ano, Stoker sofre um derrame cerebral e contrai a doença de Bright que afeta o funcionamento dos rins.
A saúde de Stoker se deteriora gradativamente. Ainda sim, em 1906, publica, em homenagem ao amigo e sócio, Personal Reminiscences of Henry Irving. Após três anos, é publicado O Caixão da Mulher-Vampiro e em 1911 seu último romance intitulado O Monstro Branco.
Em 20 de abril de 1912, em Londres, Abraham Stoker, autor de uma das maiores obras da literatura mundial, falece em sua casa na companhia de Florence. Após a morte do autor, Florence Stoker, que morreria apenas em 1937, herdou os direitos de publicação de Drácula e cedeu permissão para que o teatrólogo Hamilton Deane adaptar o romance à peça teatral. Esta foi a primeira adaptação que a obra recebeu e contribuiu muito para sua popularização. Em 1922, Nosferatu, filme baseado no romance de Stoker, estreou nas telas do cinema sob direção do alemão Murnau.
A biografia de Stoker poderia ter sido suplantada pela história, pelo tempo e talento de tantos célebres autores. No entanto, o velho e demoníaco conde da Transilvânia aterrorizou o mundo nas palavras de Stoker, na figura de atores do cinema e na concepção de diretores teatrais, sublimando seu criador ao patamar de celebridade literária do século XX.
Se a biografia de Stoker é opaca frente à popularidade de seu Conde, é certo que a memória do próprio autor ainda vive na figura de Drácula, e o espectro de ambos se eterniza no inconsciente de cada um de nós, e revive pelo temor e pelo terror sempre que seu nome é pronunciado.


Florbela Lobo veio ao mundo em Vila Viçosa (Portugal), na madrugada de 7 para 8 de dezembro de 1894. Era filha ilegítima de Antonia da Conceição Lobo e João Maria Espanca, assim como seu irmão, Apeles Espanca, nascido em 10 de Março de 1897. João Maria era casado com Mariana do Carmo Ingleza (madrinha de batismo de Florbela), mas neste matrimônio não houve filhos. A infância de Florbela foi próspera e amparada pelo pai. Em outubro de 1899, começa a freqüentar o ensino pré-primário, passando a assinar Flor d’Alma da Conceição Espanca. O poema A Vida e a Morte, data de 11 de novembro de 1903. Ao que tudo indica, essa é sua primeira manifestação literária, que já anunciava a predileção dos temas que abordaria com mais profundidade no decorrer de sua vida. Em junho de 1906, Florbela conclui a instrução primária, e em 1907 dá sinais de sua doença: neurastenia. Após a morte de Antonia da Conceição em 1908, toda a família muda-se para Évora, e João Maria estabelece-se com Mariana. A partir daí, Florbela e Apeles são criados pela madrasta, e prosseguem os estudos no Liceu André Gouveia. Em 1911, Florbela inicia o namoro com Alberto de Jesus Silva Murtinho, seu colega de classe desde o primário. No ano seguinte, conclui o estudo secundário e apaixona-se por José Marques, desfazendo o namoro com Alberto, que viria a ser reatado tempos depois. Finalmente emancipada aos 19 anos, casa-se no Registro Civil de Vila Viçosa com Alberto Murtinho. Apesar das restrições econômicas, o casal muda-se para Redondo na Serra D’ossa, em 1914. Florbela e o marido abrem um colégio. Foi numa festa onde seus primeiros versos foram lidos em público. No ano seguinte inicia o projeto Trocando Olhares, que seria concluído ao longo de um ano e meio, com trinta peças de sua vasta produção poética. O soneto Crisântemo é publicado em 1916 na revista “Modas e Bordados”. Florbela torna-se amiga pessoal da diretora, da qual passa a trocar correspondência. Alguns meses depois, passa a colaborar no “Notícias de Évora” e “O Século”, desistindo do projeto Alma de Portugal. Apesar de seus estudos e suas intenções estarem voltadas para as letras, Florbela matricula-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Financiada por seu pai, passa a residir nesta cidade em outubro de 1917. Em 1919, Florbela sofre um aborto involuntário e muda-se para Quelfes. No dia 30 de abril do mesmo ano, separa-se de Alberto Murtinho e passa a sofrer a rejeição da sociedade de sua época. Posteriormente, retorna para Lisboa a fim de prosseguir o curso. Em junho, lança o Livro de Mágoas com a dedicatória: “Ao meu pai. Meu melhor amigo”, e “À querida alma irmã da minha. Ao meu irmão”. Em 1920, Florbela abandona a faculdade e inicia a obra Claustro das Quimeras, passando a viver em Matosinhos com o republicano Antônio José Marques Guimarães, casando-se em 1921. De volta a Lisboa em 1923, publica o Livro de Sóror Saudade, e muda-se para Gonça, recuperando-se de um novo aborto. O casamento desgasta-se e Antonio Guimarães pede o divórcio, oficializado apenas em 1924. Por este fato a família de Florbela a ignora por dois anos, fato que a abalou muito. Em 1925 Florbela muda-se para Esmoriz, e passa a viver na casa do médico Mario Pereira Lage, casando-se com ele no civil e na Igreja. Dois anos mais tarde, enquanto traduzia romances franceses e iniciava o conto O Dominó Preto, é avisada da morte de seu irmão, em 6 de junho de 1927. Apeles que tinha se tornado aviador, desesperou-se com a morte de sua namorada, e lançou-se de avião no rio Tejo. Este fato abalou profundamente a escritora, e a inspirou a escrever As Máscaras do Destino. Enquanto seu casamento se desgasta, sua saúde torna-se cada dia mais frágil. Florbela tenta suicídio, e apaixona-se pelo pianista Luis Maria Cabral, a quem dedica Chopin e Tarde de Música. Em 1929, sua participação no filme Dança dos Paroxismos é recusada pelo diretor Jorge Brum do Canto. Florbela retorna para Évora, onde em 1930 começa a escrever o Diário do Último Ano que seria concluído apenas em 2 de dezembro. Passa a colaborar nas revistas “Portugal Feminino” e “Civilização”. De volta a Matosinhos, tenta suicídio mais uma vez. Nos meses de outubro e novembro do mesmo ano, a neurose torna-se insuportável e é diagnosticado um edema pulmonar. Finalmente, na madrugada de 7 para 8 de dezembro de 1930, suicida-se ingerindo uma dose excessiva de Venoral. Porém, a causa oficial de sua morte foi o edema. Florbela é a poetisa dos exageros emotivos e confessionais. Frases como “Eu quero amar, amar perdidamente!” são comuns em suas obras. Autora que manifesta uma expressão marcante dos próprios sentimentos, e um lirismo intimamente ligado à sua terra. Florbela expõe em suas obras uma aparência parnasiana mais próxima dos escritores neo-românticos; além da liberdade e o erotismo conjugado com a própria vida. Autora de imagens fortes e verdades físicas chocantes com os valores de sua época, Florbela obteve reconhecimento póstumo. As publicações de suas obras só ganharam repercussão após o suicídio. Atualmente, é considerada uma das maiores poetisas de língua portuguesa em todos os tempos.



















Ficção gótica, às vezes referida como horror gótico, é um gênero ou modo de literatura que combina elementos de horror e romance. Goticismo origem é atribuída ao autor Inglês Horace Walpole , com seu romance 1764 O Castelo de Otranto , com o subtítulo "Uma História de Gothic". O efeito da ficção gótica se alimenta de um tipo agradável de terror, uma extensão da Romantic prazeres literários que eram relativamente novo na época do romance de Walpole. Melodrama e paródia (incluindo auto-paródia) foram outros de longa data características do gótico iniciada por Walpole.

O Castelo de Otranto:
 Horace Walpole 's O Castelo de Otranto (1764) é frequentemente considerado como o primeiro verdadeiro romance gótico. Walpole estava obcecado com a arquitetura gótica medieval, e construiu sua própria casa, Strawberry Hill , em que se formam, provocando uma forma de revival gótico .
Seu objetivo declarado era o de combinar elementos do romance medieval, que ele considerou muito fantasiosa, eo romance moderno, que ele considerava ser demasiado confinada ao realismo estrito. O enredo básico criado muitos outros grampos gótico, incluindo um mistério ameaçador e uma maldição ancestral, assim como inúmeras armadilhas, tais como passagens escondidas e desmaios-oft heroínas. A primeira edição foi publicada disfarçado como um verdadeiro romance medieval da Itália descobriu e republicado por um tradutor fictício. Walpole, quando admitiu sua autoria na segunda edição, sua recepção favorável originalmente por revisores literária transformada em rejeição. O romance, geralmente desprezado pela educação como uma espécie de mau gosto e degradante da escrita, só tinha sido feito recentemente respeitável pelos trabalhos de Richardson e Fielding. o romance A com elementos supersticiosos e, além disso vazio de intenção didática, foi considerado um retrocesso e não aceitável como uma produção moderna. Falsificação de Walpole, em conjunto com a mistura de história e de ficção que foi violar os princípios do Iluminismo , trouxe sobre a associação do romance gótico, com documentação falsa.

Clara Reeve , mais conhecido por seu trabalho The Old Inglês Baron (1778), começou a tomar trama de Walpole e adaptá-lo às exigências do tempo, equilibrando elementos fantásticos com o realismo do século 18. A questão agora surgiu se os eventos sobrenaturais que não eram tão evidentemente absurdo como Walpole não levaria as mentes mais simples possível acreditar nelas.

Ann Radcliffe desenvolveu a técnica do sobrenatural explicado em que cada intrusão aparentemente sobrenaturais, eventualmente, é rastreada a causas naturais. Radcliffe fez a novela gótica socialmente aceitável. Seu sucesso atraiu muitos imitadores, em sua maioria de baixa qualidade, que logo levou a uma percepção geral do gênero como inferior, fórmulas, e estereotipadas. Entre outros elementos, Ann Radcliffe também introduziu a figura da ninhada do vilão gótico, que desenvolveu para o herói byroniano . Romances de Radcliffe, acima de tudo, The Mysteries of Udolpho (1794), foram best-sellers, embora juntamente com todos os romances que eram desprezados por pessoas bem-educadas como mulheres entretenimento sensacionalista, apesar de gozo de alguns homens deles.
Radcliffe também forneceu uma estética para o gênero em um influente artigo "On the Supernatural em Poesia", examinar a distinção e correlação entre o horror eo terror na ficção gótica.

Desenvolvimentos na Europa continental, e The Monk:
Contemporaneamente para Inglês Gothic, paralela Romantic movimentos literários desenvolvidos na Europa continental: o noir roman ("romance negro") na França, por escritores como François Guillaume Ducray-Duminil , Gaston Leroux , d'Arnaud Baculard e Stéphanie Félicité Ducrest de St -Albin, Madame de Genlis eo Schauerroman ("tremer romance") na Alemanha por escritores como Friedrich Schiller , autor de O Espírito Seer- (1789) e Heinrich Christian Spiess , autor de Das Petermännchen (1791-1792). Estas obras eram muitas vezes mais horrível e violenta do que o romance gótico Inglês. 
O fruto desta colheita de horrores continental foi Matthew Gregory Lewis conto lúgubre de deboche monástica, magia negra e diabolismo The Monk (1796). Embora romance de Lewis pode ser lido como um pastiche do gênero emergente, auto-paródia era uma parte constitutiva do gótico a partir do momento da criação do gênero com Otranto de Walpole.
Conto de Lewis chocado alguns leitores contemporâneos, mas sua interpretação de monges depravada, inquisidores sádico e freiras espectral, e sua visão indecente da Igreja Católica foi um desenvolvimento importante no gênero e influenciou estabelecida terror escritor-Anne Radcliffe em seu último romance O italiano ( 1797). Neste livro, os protagonistas são infelizes enredados numa teia de enganos por um monge chamado Schedoni malignos e, eventualmente, arrastado perante os tribunais da Inquisição em Roma, levando uma contemporânea a observação de que se Radcliffe queria transcender o horror dessas cenas, ela teria para visitar o próprio inferno.
O Marquês de Sade utilizado um quadro gótico para alguns de seus ficção, nomeadamente os infortúnios da virtude e de Eugenie Franval, embora nunca o marquês próprio pensamento de seu trabalho como tal. Sade criticou o gênero no prefácio de suas reflexões sobre o romance (1800) que é amplamente aceito hoje, afirmando que o gótico é "o produto inevitável do choque revolucionário com o qual toda a Europa ressoou". Esta correlação entre o revolucionário francês Terror e da "escola de terrorismo" da escrita representada por Radcliffe e Lewis foi notada por críticos contemporâneos do gênero. Sade considerada The Monk a ser superior à obra de Ann Radcliffe.
Outros escritores notáveis ​​na tradição continental incluem Jan Potocki (1761-1815) e ETA Hoffmann (1776-1822).
  
Os românticos:
 Outras contribuições para o gênero gótico foram fornecidos na obra dos poetas românticos. Exemplos proeminentes incluem Coleridge 's A Rime do navegador antigo e Christabel e Keats " La Belle Dame sans Merci (1819) e Isabella, ou o Pote de Basil (1820) que apresentam senhoras misteriosamente fey (Skarda e Jaffe, 1981: 33-5 , 132-3). No poema último os nomes dos personagens, as visões de sonho e os detalhes macabros físicas são influenciadas pelos romances de Anne Radcliffe estréia Gothicist (Skarda e Jaffe, 1981: 132-3). Percy Bysshe Shelley 's primeiro trabalho publicado foi o gótico romance Zastrozzi (1810), cerca de um bandido obcecado por vingança contra seu pai e meio-irmão. Shelley publicou um segundo romance gótico em 1811, St. Irvyne, ou, The Rosicrucian , cerca de um alquimista que busca transmitir o segredo da imortalidade.
 A poesia, aventuras românticas e caráter de Lord Byron , que se caracteriza por seu amante rejeitado Cordeiro Lady Caroline como "louco, mau e perigoso para saber" foram outra fonte de inspiração para o gótico, proporcionando o arquétipo do herói byroniano . Características Byron, sob o codinome de " Lord Ruthven , no próprio romance Lady Caroline gótica: Glenarvon (1816).
Byron também foi o anfitrião da competição história de fantasmas comemorado envolvendo-se, Percy Bysshe Shelley , Mary Shelley , e John William Polidori na Villa Diodati nas margens do Lago de Genebra , no verão de 1816. Nesta ocasião foi produtiva de ambos de Mary Shelley, Frankenstein (1818) e Polidori The Vampyre (1819). Esta última história revive byroniano Cordeiro "Lord Ruthven, mas desta vez como um vampiro. A Vampyre foi contabilizado pelo crítico cultural Christopher Frayling como uma das obras mais influentes de ficção já escrito e gerou uma mania de ficção vampiros e teatro (e ultimamente filme), que não cessou até hoje. Romance de Mary Shelley, embora claramente influenciados pela tradição gótica, é muitas vezes considerado o primeiro de ficção científica romance, apesar da omissão no romance de qualquer explicação científica de animação do monstro eo foco em vez disso, as questões morais e as conseqüências de tal criação.
Um exemplo final do gótico tradicional é Melmoth the Wanderer (1820) por Charles Maturin , que combina temas da Anti-catolicismo com um pária herói byroniano (Varma, 1986).
 Pelo Gothic era vitoriana tinha deixado de ser o gênero dominante e foi demitido pela maioria dos críticos (na verdade, a popularidade do formulário como um gênero estabelecido já tinha começado a corroer com o sucesso do romance histórico popularizada por Sir Walter Scott ). No entanto, em muitos aspectos, ele era agora entrando em sua fase mais criativa. Recentemente, leitores e críticos começaram a reconsiderar uma série de Sangue anteriormente negligenciados ou Penny Penny Dreadful ficções série de autores como GWM Reynolds , que escreveu uma trilogia de romances de horror gótico: Faust (1846), Wagner da Wehr-lobo (1847) e O Necromancer (1857).  Reynolds também foi responsável por The Mysteries of London , que foi concedido um lugar importante no desenvolvimento do espaço urbano como uma configuração particular de estilo gótico vitoriano, uma área em que links interessantes podem ser feitas com leituras estabelecido de a obra de Dickens e outros. Outra terrível jornal famoso desta época foi o de autoria anônima Varney o Vampiro (1847). A relação formal entre essas ficções, serializado para o público classe predominantemente de trabalho, e as ficções sensação mais ou menos contemporâneos serializada em jornais de classe média é também uma área digna de investigação.
Críticos influentes, sobretudo John Ruskin , longe de denunciar o obscurantismo medieval, elogiou a imaginação e fantasia exemplificado por sua arquitetura gótica, influenciando a pré-rafaelitas .
Reinterpreter um importante e inovador do gótico nesse período foi de Edgar Allan Poe . 
Poe focada menos nos elementos tradicionais das histórias góticas e muito mais sobre a psicologia de seus personagens, pois muitas vezes desceu à loucura. Críticos de Poe se queixou sobre o seu "alemão" contos, a que se respondeu: "que o terror não é da Alemanha, mas da alma". Poe, um crítico de si mesmo, acreditava que o terror foi um assunto legítimo literária. Sua história " A Queda da Casa de Usher "(1839) explora essas" terrores da alma 'ao mesmo tempo revisitar clássicos tropos gótico da decadência aristocrática, morte e loucura. O lendário vilania da Inquisição espanhola , anteriormente explorada por Gothicists Radcliffe, Lewis e Maturin, é revisitado em " O Pit eo Pêndulo "(1842). A influência de Ann Radcliffe é também detectável em Poe " O Retrato Oval "(1842), incluindo uma menção honrosa de seu nome no texto da história.
A influência do romantismo byroniano evidente em Poe é também evidente no trabalho das irmãs Brontë. Emily Brontë 's Wuthering Heights (1847) transporta o gótico ao proibindo Yorkshire Moors e características aparições fantasmagóricas e um herói byroniano na pessoa do demoníaco Heathcliff, enquanto Charlotte Brontë 's Jane Eyre (1847) acrescenta A Louca in the Attic ( Sandra Gilbert e Susan Gubar 1979) para o elenco da ficção gótica. A ficção Brontës "é visto por alguns críticos feministas como exemplos do gótico Feminino, explorando o aprisionamento da mulher no espaço doméstico e sujeição à autoridade patriarcal e as tentativas de transgressão e perigoso para subverter e escapar a essa restrição. Jane Charlotte Eyre e Cathy Emily são exemplos de protagonistas femininas no tal papel. Louisa May Alcott potboiler 's Gothic, A Long Fatal Amor de Chase (escrito em 1866, mas publicado em 1995) é também um espécime interessante deste subgênero.
Elizabeth Gaskell de contos "Doom A do Griffiths" (1858) "Lois the Witch", e "A Mulher Grey" todos os empregam um dos temas mais comuns da ficção gótica, o poder dos pecados ancestrais para amaldiçoar as gerações futuras, ou o medo que eles vão.
O vilão sombrio, proibindo mansão, perseguido e heroína de Sheridan Le Fanu 's Uncle Silas (1864) mostra a influência direta de ambos os Otranto de Walpole e Udolpho Radcliffe. Coleção Le Fanu do conto Em um Espelho (1872) inclui o superlativo vampiro conto Carmilla , que forneceu sangue fresco para essa vertente particular do gótico e influenciado Bram Stoker Dracula (1897). De acordo com o crítico literário Terry Eagleton , Le Fanu, juntamente com seu antecessor Maturin e seu sucessor Stoker, formam um sub-gênero do irlandês gótico, cujas histórias, com castelos situado numa paisagem árida, com um elenco de aristocratas remotos dominando um campesinato atávica , representam de forma alegórica a situação política da Irlanda colonial submetido ao Ascendancy protestantes
O gênero também foi uma forte influência sobre os escritores mais mainstream, como Charles Dickens , que leu romances góticos como um adolescente e incorporou sua atmosfera sombria e melodrama em suas próprias obras, transferi-los a um período de mais moderno e um ambiente urbano, incluindo Oliver torção (1837-8), Bleak House (1854) (Mighall 2003) e Grandes Esperanças (1860-1861). Estes apontam para a justaposição de civilização rica, ordenada e afluentes próximos à desordem ea barbárie dos pobres dentro da mesma metrópole. Bleak House em particular, é creditado com a introdução de ver o nevoeiro urbana para o romance, que se tornaria uma característica freqüente da literatura gótica urbana e filme (Mighall 2007). Seu trabalho mais explicitamente gótico é seu último romance O Mistério de Edwin Drood (1870). O humor e os temas do romance gótico realizou um fascínio particular para os vitorianos, com sua obsessão mórbida com rituais de luto, lembranças e mortalidade em geral.
Década de 1880 viu o renascimento do gótico como uma poderosa forma literária aliada a fin de siècle , que fictionalized medos contemporâneos, como a degeneração ética e questionou as estruturas sociais da época. Obras clássicas deste Gothic Urban incluem Robert Louis Stevenson Estranho Caso do Dr. Jekyll e Sr. Hyde (1886), Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray (1891), George du Maurier Trilby (1894), Richard Marsh 's O Beetle: Um Mistério (1897), Henry James " The Turn of the Screw (1898), e as histórias de Arthur Machen . O vilão mais famoso Gothic nunca, o Conde Drácula foi criado por Bram Stoker em seu romance Drácula (1897). Livro de Stoker também estabeleceu Transilvânia e da Europa Oriental como locus clássico do gótico.
Nos Estados Unidos, dois escritores notáveis ​​do final do século 19, na tradição gótica, foram Ambrose Bierce e Robert W. Chambers . Contos Bierce estavam na tradição horrível e pessimista de Poe. Chambers, porém, o espectáculo no estilo decadente de Wilde e Machen (chegando ao ponto de ter um personagem chamado "Wilde" em seu The King in Yellow ).
Paródia: 
Os excessos, estereótipos e absurdos freqüentes do gótico tradicional tornou território rico para a sátira. A paródia mais famoso do gótico é Jane Austen romance Northanger Abbey (1818) em que o protagonista ingênua, depois de ler muita ficção gótica , concebe-se uma heroína de um romance Radcliffian e assassinato imagina e vilania de todos os lados, embora a verdade acaba por ser muito mais prosaico. Romance de Jane Austen é valiosa para a inclusão de uma lista de obras góticas cedo desde conhecida como a Northanger Novels Horrid . Estes livros, com seus títulos sensacionalistas, já foram pensados ​​para ser as criações da imaginação de Jane Austen, embora mais tarde pesquisa por Michael Sadleir e Summers Montague confirmou que eles realmente existem e estimulou o interesse renovado no gótico. Eles estão todos sendo reeditado pela Valancourt Press. 
Outro exemplo de paródia gótica em uma veia similar é a heroína pela Eaton Stannard Barrett (1813). Cereja Wilkinson, um protagonista fátuo do sexo feminino com uma história de romance de leitura, se imagina como a heroína de um romance gótico. Ela percebe e modelos de realidade de acordo com os estereótipos e estruturas de enredo típico do romance gótico, levando a uma série de eventos absurdos culminando na catástrofe. Após sua queda, sua imaginação excessiva afetações e, eventualmente, tornar-se subjugada pela voz da razão na forma de Stuart, uma figura paterna, sob cuja orientação o protagonista recebe uma educação sólida e correção de seu gosto equivocada.
Legado pós-vitoriana:
Pulp: Notável Inglês escritores do século XX na tradição gótica incluem Algernon Blackwood , William Hope Hodgson , MR James , Hugh Walpole , e Marjorie Bowen . Na América revistas pulp , como Weird Tales reimpresso clássicos contos de horror gótico do século anterior, por autores como Poe, Arthur Conan Doyle , e Edward Bulwer-Lytton e impresso novas histórias de autores modernos com horrores tradicionais e novos. A mais significativa delas foi HP Lovecraft que também escreveu uma sinopse excelente da tradição de horror gótico e sobrenatural em seu Horror Sobrenatural em Literatura (1936), bem como o desenvolvimento de uma Mythos, que influenciaria de horror gótico e contemporâneo até o século 21. Protégé de Lovecraft, Robert Bloch , contribuiu para a Weird Tales e escreveu Psicose (1959), que atraiu os interesses clássico do gênero. Destes, o gênero gótico per se deu lugar à moderna ficção de horror , considerado por alguns críticos literários como um ramo do Gothic  embora outros usam o termo para cobrir o gênero inteiro.

 New Gothic Romances:
Romances góticos desta descrição se tornou popular durante a década de 1950, 1960 e 1970, com autores como Phyllis A. Whitney , Joan Aiken , Dorothy Eden , Victoria Holt , Michaels Barbara , Mary Stewart , e Tattersall Jill. Muitos cobre caracterizado retratando uma mulher apavorada em trajes diáfanos em frente a um sombrio castelo , muitas vezes com uma única janela iluminada. Muitos foram publicados sob o Paperback Biblioteca imprint gótico e foram comercializados para um público feminino. Embora os autores eram em sua maioria mulheres, alguns homens escreveram romances góticos sob pseudônimos femininos. Por exemplo, o prolífico Clarissa Ross e Ross foram Marilyn pseudônimos para o macho escritor Dan Ross e Frank Belknap longo Gothics publicado sob o nome de sua esposa, Lyda Belknap Long. Outro exemplo é o escritor britânico Peter O'Donnell , que escreveu sob o pseudônimo de Madeleine Brent. Fora de empresas como a Lovespell, que carregam Colleen Shannon , muito poucos livros parecem ser publicado usando o termo hoje.

Southern Gothic:
O gênero também influenciou escrita americana para criar o Southern Gothic gênero, que combina algumas sensibilidades Gothic (como a Grotesque ) com a configuração eo estilo do sul dos Estados Unidos . Exemplos incluem William Faulkner , Eudora Welty , Harper Lee , e Flannery O'Connor . Contemporary escritores americanos nessa tradição incluem Joyce Carol Oates , em romances como Bellefleur e um romance Bloodsmoor e colecções de contos, como Noite Side ( Skarda 1986b) e Raymond Kennedy em seu romance Lulu Incognito. O sul de Ontário Gothic aplica uma sensibilidade semelhante a um contexto cultural canadense. Robertson Davies , Alice Munro , Barbara Gowdy , e Margaret Atwood têm todos os trabalhos produzidos que são exemplos notáveis ​​deste formulário. Outro escritor nesta tradição foi Henry Farrell , cujo mais conhecido trabalho foi a novela de terror de Hollywood O que Terá Acontecido a Baby Jane? (1960). Romances Farrel é gerado um sub-gênero do "Grande Dame Guignol" no cinema, apelidado de ' Psycho-biddy gênero ".

Outros meios de comunicação: Musica, e outras artes...
Os temas do gótico literário foram traduzidos para outras mídias. Início dos anos 1970 viu um livro de romance gótico quadrinhos mini-tendência, com títulos como DC Comics ' Mansion The Dark Of Love Proibida e A Casa de Sinister Secret Love , Charlton Comics ' Amor Assombrado , Revistas Curtis Tales 'Gothic of Love, e Atlas / Seaboard Comics ' one-shot magazine Romances góticos.
Houve um renascimento notável no século XX filmes de terror gótico como o clássico Horror Universal filmes da década de 1930, Horror martelo , e Roger Corman 's ciclo de Poe .  No cinema Hindi , a tradição gótica foi combinada com aspectos da cultura indiana , particularmente a reencarnação, para dar origem a um "índio Gothic" gênero, começando com os filmes Mahal (1949) e Madhumati (1958). 
Música rock do século XX, também teve seu lado gótico. Black Sabbath 's álbum de estréia 1969 criou um som escuro diferente das outras bandas da época e tem sido chamado de primeiro "Goth-rock" registro. Temas de escritores como Gothic como HP Lovecraft também foram utilizados entre gothic rock e heavy metal de bandas, especialmente no black metal , thrash metal ( Metallica 's The Call of Ktulu), death metal e gothic metal .
Elementos da ficção gótica 
Arquétipos no romance gótico :
Como David De Vore afirma: "O herói gótico torna-se uma espécie de arquétipo como nós achamos que existe um padrão para sua caracterização. Há sempre o protagonista, geralmente isoladas, voluntária ou involuntariamente. Depois, há o vilão, que é o epítome do mal, seja pela sua queda (geralmente um homem) própria da graça, ou por alguma maldade implícita. The Wanderer, encontrado em muitos contos góticos, é o epítome de isolamento enquanto ele vaga pela terra, em exílio perpétuo, geralmente uma forma de punição divina ". A seguir estão classificados caracteres diferentes ações do romance gótico, juntamente com exemplos de ficção popular no gênero.
Virginal Maiden - jovem, belo, puro, amável, inocente, virtuoso. Mostra essas virtudes por desmaios e choro sempre que sua sensibilidade delicada são desafiados, geralmente começa com um passado misterioso e é revelado depois que ela é filha de uma família aristocrata ou nobre.
Matilda em O Castelo de Otranto - Ela está determinada a desistir de Theodore, o amor de sua vida, pelo amor de sua prima. Matilda sempre coloca os outros antes de si mesma, e sempre acredita que o melhor nos outros.
Adeline em O Romance da Floresta - "Seu Marquês ímpios, tendo secretamente Número emparedado One (sua primeira esposa), tem agora uma mulher nova e bonita, cujo personagem, ai! Não ter fiscalização ".Como essa revisão estados, o caráter virginal donzela está acima de inspeção, porque sua personalidade é impecável. Dela é um caráter virtuoso cuja piedade e inabalável otimismo faz com que todos se apaixonar por ela.
Mulher mais velha, Foolish
Hippolita em O Castelo de Otranto - Hippolita é retratada como a esposa obediente de seu marido tirano que "não só aquiescer com paciência para o divórcio, mas obedeceria, se fosse a sua vontade, no esforço para convencer Isabelle para dar-lhe a mão" . Isto mostra como as mulheres são retratadas como fracas são completamente submisso, e no caso Hippolita, mesmo a poligamia apoio às custas de seu próprio casamento. 
Madame LaMotte em O Romance da Floresta - ingenuamente supõe que seu marido está tendo um caso com Adeline. Em vez de resolver a situação diretamente, ela tolamente permite sua ignorância se transformar em mesquinharia e maus tratos de Adeline.
Herói
Theodore em O Castelo de Otranto - ele é inteligente, e com sucesso os desafios do tirano, salva a donzela virginal sem expectativas
Theodore em O Romance da Floresta - Adeline salva várias vezes, é virtuoso, valente e corajoso, auto-sacrifício
Tirano
Manfred em O Castelo de Otranto - injustamente acusa Teodoro de assassinar Conrad. Tenta colocar a sua culpa para outros. Mentiras sobre seus motivos para tentar se divorciar de sua mulher e casar com o noivo, seu filho falecido.
O Marquês de O Romance da Floresta - tenta obter com Adeline, embora ele já é casado, as tentativas de estupro Adeline, chantageia Monsieur LaMotte.
Vathek - Califa IX da Abassides, que subiu ao trono em uma idade adiantada. Sua figura era agradável e majestosa, mas quando com raiva, seus olhos se tornou tão terrível que "o desgraçado a quem foi fixado imediatamente caiu para trás e, por vezes, expirou". Ele era viciado em mulheres e prazeres da carne, então ele ordenou que cinco palácios a ser construído: os cinco palácios dos sentidos. Embora fosse um homem excêntrico, aprendeu nos caminhos da ciência, física e astrologia, ele amava o seu povo. Sua ganância principal, no entanto, foi sede de conhecimento. Ele queria saber tudo. Isto é o que o levou no caminho para a condenação ".
O Servo Stupid - funciona como alívio cômico, fazendo perguntas aparentemente estúpidas, transições entre cenas, traz notícias, mensageiro, move trama para frente
Peter em The Romance of the Forest - sempre que ele traz informações para as pessoas, ele nunca chega ao ponto, mas tagarela e falar sobre coisas insignificantes. "O leitor ansiosamente ... segue o vôo de LaMotte, também de Pedro, seu cocheiro, um anexo, quadrinhos, familiar e doméstica". 
Bianca em O Castelo de Otranto - uma fofoca, ajuda personagens se notícias valiosas, oferece alívio cômico
Clowns - quebrar a tensão e agir como alívio cômico
Diego e Jaquez em O Castelo de Otranto - eles aparecem para falar sobre coisas aleatórias, e argumentam tolamente uns com os outros, a fim de aliviar o ar da novela.
Bandidos - Ruffians
Eles aparecem em vários romances góticos, incluindo O Romance da Floresta em que Adeline seqüestro de seu pai.
Clero - sempre fracas, geralmente mal
Padre Jerônimo, em O Castelo de Otranto - Jerome, embora não o mal, é certamente fraco como ele desiste de seu filho quando ele nasce e deixa sua amante.
Ambrosio em The Monk - Evil e fraco, esse personagem se inclina para os níveis mais baixos de corrupção, incluindo estupro e incesto.
Madre Superiora, em O Romance da Floresta - Adeline fugiram deste convento, porque as irmãs não foram autorizados a ver a luz do sol. Altamente ambiente opressivo.
A definição...
A configuração do romance gótico é um personagem em si. O enredo é geralmente definida em um castelo, uma abadia, um mosteiro, ou algum edifício, geralmente outros religiosos, e reconhece-se que este edifício tem seus próprios segredos. É neste cenário sombrio e assustador, que estabelece o cenário para o que o público deve esperar. A importância da fixação é observado em uma revisão de Londres do Castelo de Otranto ", ele descreve o país para Otranto como desolada e nua, downs extensa coberta com tomilho, ocasionalmente com o azevinho anão, a marina rosa e lavanda, trecho em torno de como charnecas selvagens ... o Sr. Williams descreve o Castelo de Otranto comemorado como "um objeto imponente de tamanho considerável ... tem um ar digno e cavalheiresco. Uma cena mais apto para seu romance ele provavelmente não poderia ter escolhido. "Da mesma forma, De Vore afirma:" O cenário é muito influente em romances góticos. Ela não só evoca a atmosfera de horror e pavor, mas também retrata a deterioração do seu mundo. A paisagem, em ruínas em decomposição implica que ao mesmo tempo havia um mundo de prosperidade. Ao mesmo tempo a abadia, castelo, ou paisagem era algo precioso e apreciado. Agora, tudo o que dura é o shell em decomposição de uma habitação, uma vez próspera ". Assim, sem o pano de fundo decrépito para iniciar os eventos, o romance gótico não existiria. 
 Papel da Arquitetura e configuração no romance gótico
Literatura gótica está intimamente associado com a arquitetura gótica Revival da mesma época. De maneira semelhante à rejeição os revivalistas góticos 'da clareza e racionalismo do neoclássico estilo do Iluminado Estabelecimento, o gótico literário incorpora uma apreciação das alegrias de extrema emoção, a emoção de medo e temor inerente ao sublime , e um busca da atmosfera.As ruínas de edifícios góticos deu origem a múltiplas emoções ligadas representando a inevitável decadência e colapso de criações humanas, portanto, a necessidade de adicionar ruínas falso como eyecatchers em parques paisagem Inglês. Escritores Inglês Gothic freqüentemente associada edifícios medievais com o que viram como um período sombrio e aterrorizante, caracterizado por leis severas impostas por tortura, e com misteriosas, rituais fantásticos, e supersticiosas. Na literatura como Anti-catolicismo tinha uma dimensão europeia apresentando Católica Romana instituições como a Inquisição (em países do sul da Europa, como Itália e Espanha). Assim como elementos da arquitetura gótica foram emprestados durante o período de renascimento gótico na arquitetura, idéias sobre o período gótico e arquitetura gótica período foram muitas vezes utilizados por romancistas góticos. A própria arquitetura desempenhou um papel na nomeação de novelas Góticas, com muitos títulos que se referem a castelos ou outros edifícios Góticos comuns. Esta nomeação foi seguida em cima de com muitas novelas Góticas muitas vezes estabelecidas em edifícios Góticos, com a ação que se realiza em castelos, abadias, conventos e mosteiros, muitos deles em ruínas, evocando “sensações de medo, surpresa, confinamento”. Esta colocação da novela, um castelo ou edifício religioso, muitas vezes um caído no mau estado, foi um elemento essencial da novela Gótica. Colocação de uma história em um edifício de Estilo Gótico serviu a vários objetivos. Ele atraiu sensações do terror, ele conteve que a história foi estabelecida no passado, ele deu uma impressão da isolação ou cortado do resto do mundo e ele atraiu as associações religiosas do estilo Gótico. Esta tendência de usar arquitetura Gótica começou com o Castelo de Otranto e deveu ficar um elemento principal do gênero daquele ponto para a frente. Além da utilização de arquitetura Gótica como uma colocação, com o objetivo de eliciar certas associações do leitor, houve uma associação igualmente fechada entre o uso da arquitetura Gótica e os lances do enredo de novelas Góticas, com a arquitetura que muitas vezes serve de um espelho dos carateres e as linhas de conspiração da história. Os edifícios no Castelo de Otranto, por exemplo, são joeirados com túneis subterrâneos, que os carateres usam para mover-se para a frente e para trás no segredo. Este movimento secreto reflete uma das conspirações da história, especificamente os segredos a posse de Manfred circundante do castelo e como ele entrou na sua família. A colocação da novela em um castelo Gótico esteve destinada para conter não só um jogo de história no passado mas um coberto na escuridade.Na História do Califa Vathek, a arquitetura foi usada para tanto ilustrar certos elementos do caráter Vatheks como também avisar sobre os perigos de passar. O hedonismo de Vathek e a devoção à perseguição do prazer são refletidos nas asas de prazer que ele acrescenta ao seu castelo, cada um com o objetivo expresso de satisfazer um sentido diferente. Ele também constrói uma alta torre para a além disso a sua indagação do conhecimento. Esta torre representa o orgulho de Vatheks e o seu desejo de um poder que está além do alcance de seres humanos. Ele é depois avisado que ele deve destruir a torre e voltar ao Islame ou arriscar conseqüências horrendas. O orgulho de Vathek ganha e, no fim, a sua indagação de poder e fins de conhecimento com ele confinado aos diabos.n o Castelo de Wolfenbach o castelo que Matilda busca o refugiado em enquanto na corrida é acreditado a frequentado. Matilda descobre que ele não é espíritos mas a Condessa de Wolfenbach que vive nos andares superiores e quem foi conseguido na ocultação por seu marido, o conde. A descoberta de Matilda da Condessa e os seus outros de informação subseqüentes da presença de Condessas destrói o segredo de condes. Um pouco depois de que Matilda encontra a Condessa o Castelo de próprio Wolfenbach é destruído em um fogo, refletindo a destruição dos condes tenta guardar sua esposa um segredo e como as suas conspirações em todas as partes da história conseqüentemente levam à sua própria destruição. A parte principal da ação no Romance da Floresta é estabelecida em uma abadia abandonada e arruinada e o próprio edifício serviu de uma lição moral, bem como um major que estabelece para e o espelho da ação na novela. A colocação da ação em uma abadia arruinada, atraindo a teoria estética de Burke do elevado e o belo estabeleceu a posição como um lugar do terror e da segurança. Abafe argumentou que o elevado foi uma fonte de terror ou medo ocasionado por emoções fortes como terror ou dor mental. Em outro fim do espectro foi os belos, que foram aquelas coisas que trouxeram o prazer e a segurança. Abafe argumentado que o elevado foi o mais preferencial aos dois. Relacionado aos conceitos do elevado e o belo é a idéia do pitoresco, introduzido por William Gilpin, que foi pensado existir entre dois outros extremes. O pitoresco foi que que continuou elementos tanto do elevado como do belo e pode ser pensado como uma beleza natural ou não cultivada, como uma bela ruína ou um edifício parcialmente coberto de vegetação. No Romance da Floresta Adeline e o La Mottes vivo no medo constante da descoberta pela polícia ou pelo pai de Adeline e, de vez em quando, certos carateres acreditam que o castelo é frequentado. De outro lado, a abadia também serve de um conforto, como ele fornece a coberta e a segurança aos carateres. Finalmente, é pitoresco, em que ele foi uma ruína e serve de uma combinação do tanto natural como o ser humano. Estabelecendo a história na abadia arruinada, Radcliffe foi capaz de usar a arquitetura para atrair as teorias estéticas do tempo e estabelecer o padrão da história nas mentes do leitor. Como com muitos dos edifícios em novelas Góticas, a abadia também tem uma série de túneis. Esses túneis servem tanto de um lugar de ocultação dos carateres como de como um lugar de segredos. Isto foi refletido depois na novela com Adeline que oculta contra Marquis de Montalt e os segredos do Marquês, que levaria conseqüentemente à sua queda e a salvação Adelines.
A arquitetura serviu de um caráter adicional em muitas novelas Góticas, que trazem com ele associações ao passado e a segredos e, em muitos casos, movendo a ação ao longo e predizendo futuros eventos na história.

O Estilo Gótico Feminino e o Explicado Sobrenatural:Caracterizado pelos seus castelos, os calabouços, as florestas sombrias e as passagens ocultadas, do gênero novo Gótico emergiram o Estilo Gótico Feminino. Guiado pelos trabalhos de autores como Ann Radcliffe, Mary Shelley e Charlotte Bront ë, o Estilo Gótico Feminino permitiu a introdução de desejos sociais e sexuais femininos em textos Góticos. A sociedade Medieval, na qual os textos Góticos são baseados, escritores de mulheres concedidos a oportunidade de atribuir “as características do modo [de Gothicism] como o resultado da supressão da sexualidade feminina, ou como um desafio à hierarquia de gênero e os valores da cultura dominada por macho”.Significativamente, com o desenvolvimento do Estilo Gótico Feminino veio a técnica literária de explicar o sobrenatural. O Explicado Sobrenatural - como esta técnica foi competentemente denominado - é um dispositivo de conspiração que ocorre em Radcliffe o Romance da Floresta.
A novela, publicada em 1791, está entre trabalhos mais adiantados de Radcliffe. A novela funda a expectativa de eventos horríficos, que todos têm explicações naturais.
Uma resposta do décimo oitavo século à novela da Revista Mensal lê: “não devemos ouvir mais de florestas encantadas e castelos, gigantes, dragões, as paredes do fogo e outras 'coisas monstruosas e prodigiosas;' – ainda ainda as florestas e os castelos permanecem, e é ainda dentro da província da ficção, sem exceder os limites da natureza, fazer o uso deles para o objetivo de criar a surpresa.” O uso de Radcliffe dos Sobrenaturais Explicado é característico do autor Gótico. Os protagonistas femininos perseguidos nesses textos muitas vezes são pegados em uma paisagem pouco conhecida e horripilante, entregando os mais altos graus do horror. O resultado de fim, contudo, é o sobrenatural explicado, e não terrores familiares a mulheres, como roubo, incesto, espíritos ou castelos frequentados.
Em Radcliffe o Romance da Floresta, cada um pode seguir o protagonista feminino, Adeline, pelas passagens florestais, ocultadas e calabouços de abadia, “sem que exclamar, 'Como essas torres antigas e os tribunais vagos / resfriam a alma suspensa, até a expectativa usa a forma do medo!”
 A decisão de escritores Góticos Femininos para complementar horrores sobrenaturais verdadeiros com causa explicada e efeito transforma conspirações românticas e contos Góticos em vida comum e escrita. Antes que estabelecer a conspiração romântica em eventos impossíveis Radcliffe vaia longe de escrever “simplesmente fábulas, que nenhum esticamento do imaginação pode realizar.”
 A introdução publicada de erudito inglês Chloe Chard para o Romance da Floresta refere-se “ao efeito prometido do terror”. O resultado, contudo, “pode resultar menos horrífico do que a novela sugeriu originalmente”. O Radcliffe funda a expectativa em todas as partes do curso da novela, insinuando uma causa sobrenatural ou supersticiosa às ocorrências misteriosas e horríficas da conspiração. Contudo, a expectativa é aliviada com o Explicado Sobrenatural. or exemplo, Adeline está lendo os manuscritos ilegíveis que ela encontrou na passagem secreta do seu bedchamber na abadia quando ela ouve um barulho resfriador de além da sua entrada. Ela vai dormir perturbado, só acordar e aprender que o que ela assumiu para estar frequentando espíritos foram de fato as vozes domésticas do empregado, Peter. O La Motte, o seu zelador na abadia, reconhece as alturas às quais a sua imaginação conseguiu depois de ler os manuscritos autobiográficos de um homem assassinado passado na abadia.
“'Não me admiro, que depois que você tinha sofrido os seus terrores para impressionar a sua imaginação, você imaginou que você viu aparições, e ouviu barulhos maravilhosos.' La Motte disse.
    'Deus o abençoe! O Ma'amselle,' disse Peter.
    'Sinto que eu o assustasse tão na noite passada.'
    'Assustado mim,' disse Adeline; 'como você foi preocupado nisto?'

Ele então informou-a, que quando ele pensou Monsieur e a Senhora La Motte foram adormecidos, ele tinha roubado à sua porta de câmara ... que ele tinha chamado várias vezes tão em voz alta como ele se atreveu, mas não recebendo nenhuma resposta, ele acreditou que ela foi adormecida... Esta conta da voz que ela tinha ouvido aliviou espíritos de Adeline; ela foi até surpresa ela não o sabia, até que lembrar da perturbação da sua mente durante algum tempo precedendo, esta surpresa desaparecesse. ”
Enquanto Adeline é sozinho na sua câmara caracteristicamente Gótica, ela descobre algo sobrenatural, ou misterioso sobre a colocação. Contudo, “os sons reais que ela ouve são prestados contas pelos esforços do empregado fiel para comunicar-se com ela, há ainda uma insinuação de sobrenatural no seu sonho, inspirado, seria parecem, pelo fato que ela é imediatamente do assassinato do seu pai e que o seu esqueleto desenterrado é escondido na sala depois sua”. O sobrenatural aqui é indefinidamente explicado, mas o que permanece é “a tendência na mente humana para estender a mão para pegar além da realidade e o visível; e ele está na representação deste humor da emoção vaga e meio-definida aquela senhora. O Radcliffe sobressai”. o ransmuting a novela Gótica em um conto comprehendible da mulher do Décimo Oitavo século imaginativa foi útil para os escritores Góticos Femininos do tempo. As novelas foram uma experiência dessas mulheres que não tiveram nenhuma passagem de uma excursão emocionante. Os encontros sexuais e as fantasias supersticiosas foram elementos ociosos da imaginação. Contudo, o uso do Estilo Gótico Feminino e Sobrenatural Explicado, são “um bom exemplo de como a fórmula [novela Gótica] modifica para o terno os interesses e necessidades dos seus leitores atuais”.Em muitos aspectos, “o leitor atual da novela” do tempo foi a mulher quem “estabelecem o seu livro com indiferença afetada, ou vergonha momentânea,” [41] segundo Jane Austen, autor da Abadia Northanger. A novela Gótica formou a sua forma de leitores femininos “para virar a romances Góticos para encontrar o suporte das suas próprias sensações variadas”.Depois do Bildungsroman Gótico característico - como seqüência de conspiração, o Estilo Gótico Feminino permitiu que os seus leitores se licenciassem “adolescência à maturidade,” à vista da impossibilidade realizada do sobrenatural. Como os protagonistas femininos em novelas como Adeline no Romance da Floresta aprendem que as suas fantasias supersticiosas e os terrores são substituídos com causa natural e dúvida razoável, o leitor pode entender a posição verdadeira da heroína na novela:
“A heroína possui o temperamento romântico que percebe a estranheza onde os outros não vêem ninguém. A sua sensibilidade, por isso, impede-a de saber que a sua condição verdadeira é a sua condição, a inabilidade de ser feminino.”Outro texto no qual a heroína da Novela Gótica encontra o Explicado Sobrenatural é o 
Castelo de Wolfenbach (1793) pelo autor Gótico Eliza Parsons. Este texto Gótico Feminino por Párocos é enumerado como um de textos Góticos de Catherine Morland na Abadia Northanger de Austen. A heroína no Castelo de Wolfenbach, Matilda, busca o refúgio depois de ouvir por acaso uma conversação na qual seu Tio o Weimar fala de planos para arrebatá-la. Matilda encontra o asilo no Castelo de Wolfenbach: um castelo habitado por velhos zeladores casados que exigem que o segundo andar é frequentado. Matilda, sendo a heroína corajosa, decide explorar a asa misteriosa do Castelo.Bertha, a esposa de Joseph, (os zeladores do castelo) diz a Matilda "de outra asa": "agora para causa de bondade, senhora cara, não vão mais longe, já que tão seguro como você está vivo, aqui os espíritos vivos, para Joseph dizem que ele muitas vezes vê luzes e ouve coisas estranhas." Contudo, como Matilda arrisca-se pelo castelo, ela encontra que a asa não é frequentada por espíritos e cadeias chocalham, mas melhor a Condessa de Wolfenbach. O sobrenatural é explicado, neste caso, dez páginas na novela, e a causa natural dos barulhos supersticiosos é Condessa na aflição. Característica do Estilo Gótico Feminino, a causa natural do terror não é a inabilidade sobrenatural, mas bastante feminina e horrores sociais: roubo, incesto e o controle ameaçador do antagonista masculino.







CASTIGO DE UM ANJO

Depois da benção o pecado se vai
E eu me fui.

O pecador, o tentador, o maquiavélico inconseqüente
Exorcizado depois da benção.
Mas qual foi o mal, deste anjo caído?
Foi cair.

Bateu meu coração, ferveu o meu sangue, explodi.
Vi o seu regresso depois da minha morte
Foram anos vagando sem a sua luz até descobrir o seu sorriso.
Era o mesmo, que me fez ressuscitar e acreditar que nunca tinha morrido.

Então ganhei asas
Cantei ao amanhecer
E ao lhe deixar para reencontrar logo ali
Logo depois.

Esqueci que era apenas um anjo
E caído fui expulso, expurgado
Diluído pela água benta.

O pecador, tentador, o maquiavélico inconseqüente
Exorcizado depois da benção.
E meu único mal
Foi amar você.












Um comentário:

  1. O misterio persiste: Quem construiu as catedrais, e como? Hoje seria impossivel construir uma replica perfeita mesmo com todos os recursos conhecidos.

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