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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

DEVERAS

É tão e ainda aceso em mim o teu nome.
E grita tremulando a noite
qual luzes da cidade grande
grande ...
ainda é o que sinto...
Quem dera eu pudesse tecer um poema
que atingisse os teus nervos
e te pusesse em estado de pássaro...
Tal é a minha vontade de teu rosto calmo
tal é a minha vontade de convidar-te
aos meus anéis de pedra verde, arrumados
naquilo que não tem idade,
tal é a minha vida longe de tua emaranhada
rotina
tal é esta moldura em que vivo
à espera d teu retrato
tal é este poema que recorre ao nome
que só está em ti.

Marta Eugênia

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