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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

OS MAIORES NOMES DA MÚSICA


WOLFGANG AMADEUS MOZART

 Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart (Wolfgang Amadeus Mozart ) nasceu em 27 de janeiro de 1756 em Salzburgo, Áustria. Era o sétimo filho de Leopold Mozart, vice mestre de capela e violinista, e Anna Maria Pertl. Antes dele cinco haviam morrido e nascera Marianne (Nannel), que estava com cinco anos.
Desde a primeira infância, Mozart habituara-se aos exercícios de violino do pai e os estudos de Nannel ao cravo. Mostrando interesse pelo cravo, começou a receber aulas do instrumento. Mas preferia tocar músicas que inventava - o teclado era um brinquedo divertido. Sua primeira obra (Minueto em sol maior K.1) foi escrita aos cinco anos.
Seu pai passou a se dedicar intensamente à educação musical dos filhos. Mozart e Nannel viviam em rigoroso regime de estudos.
Em 1762 o pai levou os dois filhos a Munique, onde se apresentaram em recital para o eleitor Maximiliano. Durante três semanas aquela pequena figura de casaca e peruca concentrou todas as atenções da corte, o que levou o "mestre-empresário" a pensar:  pôr que não Viena, a capital do império? Em Viena o sucesso se repetiu e as crianças receberam convite para se apresentarem diante da corte imperial.
Mas em meio a tantos compromissos, Mozart caiu doente, vitimado pela escarlatina. Após algum tempo de repouso pareceu ter superado a doença. Mas em decorrência disso, uma nefrite disfarçada em vários sintomas acabariam pôr consumi-lo. Como necessitasse ainda de cuidados, voltaram a Salzburgo.
No ano seguinte a família iniciou uma longa viagem pela Europa: Munique, Frankfurt, Augsburgo e, em 1763, Paris. Em 1764 chegaram a Londres, onde ficaram pôr quinze meses, quando Mozart teve a oportunidade de estudar com Johann Christian Bach. No início do ano seguinte estava pronta sua primeira sinfonia K.16.
Como menino prodígio, Mozart aos oito anos era capaz de: ler qualquer partitura à primeira vista, improvisar sobre temas propostos, tocar com o teclado coberto pôr um tecido, tocar razoavelmente bem todos os instrumentos da orquestra, sendo virtuose em piano e violino; ao ouvir uma música, memorizá-la e escrevê-la e; além de outras proezas, compor.
Em 1772 o conde H.Colloredo assumiu o arcebispado de Salzburgo e contratou o adolescente de 16 anos para ser "mestre de concerto". Mas as relações entre ele e o novo arcebispo seriam sempre difíceis. Hostil ao espírito austríaco, Colloredo impunha seu gosto pela música italiana até na catedral.
O relacionamento com o arcebispo agravou-se em 1777, quando Mozart pediu licença para viajar. De início o temperamental Colloredo recusou; depois aceitou que apenas o filho partisse. Desta vez a mãe o acompanharia.
Prolongando-se de Munique, Augsburgo e Mannhein até Paris, onde chegaram em 1778, a viagem só lhe trouxe decepções. Embora recebido pela nobreza, Mozart não conseguia emprego fixo. Era um gênio, mas sua confiança infantil em seu talento, sua falta de modéstia, criavam situações desconcertantes, gerando antipatias. Não desprezava o dinheiro, que significava liberdade, mas pouco o impressionava o esplendor da corte. Servilismo lhe era estranho, condecorações eram-lhes indiferentes. Nisso ele incomodava bastante.
Em março de 1778, ao chegarem em Paris, sua mãe, já doente pela longa viagem, faleceu, para o total desconsolo de Mozart. Voltou a Salzburgo e reassumiu o posto de "mestre de concerto"e organista. Mas logo pediu outra licença,desta vez para acompanhar a montagem de sua ópera Idomeneu,que seria apresentada em Munique, aproveitando para aumentar pôr conta própria o prazo da licença. Enfurecido, Colloredo exigiu a sua ida a Viena, onde se encontrava temporariamente. E como Mozart insistia em pedir demissão, foi literalmente expulso do palácio, a pontapés escada abaixo.
Em março de 1781 estava na rua, em Viena, mas longe de abatê-lo,esta situação lhe estimulava ao trabalho. Orgulhava-se de ser o primeiro compositor, depois de Haydn, a dispensar proteção oficial. "Hoje começa a minha felicidade", escrevera a seu pai.
Logo depois, e para novos desgostos do velho Leopold, Mozart trouxe para Viena a família Weber (que conhecera em Mannhein) e passou a morar com eles. Em 4 de agosto - sem avisar o pai - casou-se com Constance Weber.
Era o início de um período tranqüilo, com muitos alunos e encomendas. O ano de 1784 foi fecundo de sucesso e até uma certa estabilidade financeira. Trabalhava em suas obras, era requisitado, freqüentava a sociedade vienense, apesar de suas maneiras...
Em 1786 apresentou sua ópera As Bodas de Fígaro , provocando reações que prenunciavam novos e mais difíceis momentos para Mozart. A elite, acostumada a se ver retratada em protagonistas que evidenciavam sua soberania, melindrou-se com o texto da ópera - onde nobres apareciam como anti-heróis e tinham suas ações frustradas pôr "inferiores: o criado Cherubino e o barbeiro Fígaro. Isso não agradou ao público, acostumado a óperas tradicionais. Pouco a pouco, Mozart seria envolvido pela indiferença e durante os três anos seguintes, não receberia nenhuma encomenda em Viena. Enquanto isso, no resto da Europa , suas óperas eram encenadas com sucesso, rendendo consideráveis somas; mas nenhuma parcela deste dinheiro chegava às suas mãos.
Em 1787 passou três semanas em Praga, onde foi recebido com honras de herói nacional. Para sua alegria e supresa, As Bodas de Fígaro faziam sucesso pôr lá e ele recebeu a encomenda de outra ópera para a temporada de outono. Mozart voltaria a Praga no final do ano para a apresentação de Don Giovanni.
O outono de 1788 iniciou o período de recuo. Praticamente soterrado pelo silêncio dos vienenses e quase sem alunos, dedicava-se à música religiosa e de câmara.
No ano seguinte, premido pela absoluta falta de dinheiro, visitou Praga, Dresden, Leipzig e Berlim em busca de dinheiro, viagem que retundou em honrarias e pouco lucro. Os empréstimos dos raros amigos se avolumavam e Mozart não conseguia sequer novos alunos para amenizar as dívidas.
Em 1791 recebe a encomenda de uma ópera , A Clemência de Tito, e um pedido de um Réquiem. Paralelamente a estas obras, prepara a ópera A Flauta Mágica e outras peças menores.
Em setembro dirige a primeira apresentação da ópera A Flauta Mágica e consegue sucesso inesperado. Pouco a pouco um público mais refinado do que o habitual começa a fluir no Freihaus Theater, no subúrbio de Viena. Embora sua saúde decline rapidamente devido à nefrite (e, segundo alguns, agravada pela sífilis) Mozart comparece a todas as apresentações.
Mas a decadência física acaba pôr abater o seu moral e fantasias alimentam seus temores de que alguém o esteja envenenando. Achava-se vítima de invejosos e acreditava que a Maçonaria (Mozart era maçom) haviam considerado a ópera A Flauta Mágica uma profanação dos segredos da confraria. Acreditava ter sido envenenado com "acqua toffana", uma poção que não deixava resíduos e carcomia o organismo da vítima lentamente, usada pelos maçons para eliminar os profanadores dos seus segredos.
Enquanto isso ele trabalhava no Réquiem, cada vez mais certo que é para si mesmo que escreve a última obra.
Em novembro de 1791 a doença começa a derrotá-lo e Mozart morre na madrugada de 5 de dezembro, sem poder terminar seu Réquiem. A morte de Mozart não ocorreu pôr envenenamento - cuja autoria foi atribuída a seu colega e rival, o compositor Antonio Salieri  - mas provavelmente deveu-se a seu obsecado empenho em experimentar todos os tipos de medicamentos para combater suas contínuas doenças, o que pode ter provocado o "sabor metálico" que o compositor confessou a sua esposa sentir na véspera de sua morte.
Pouco antes - na verdade tarde demais - nobres húngaros se cotizam para oferecer a Mozart uma pensão anual de mil florins, que lhe permitiria viver com dignidade. Ainda, segundo a tradição, forte tempestade teria dispersado os poucos acompanhantes a caminho do cemitério. Finalmente o coveiro teria enterrado (e logo não saberia aonde) o corpo que chegara na carruagem fúnebre, seguido apenas por Pimperl, cachorro que fora do compositor. O fato de ter sido enterrado em vala comum foi devido à austeridade que imperava em seu país e ao seu caráter descuidado, devido ao qual não previu a tempo os trâmites burocráticos necessários para que tivesse um último adeus mais decoroso. Mozart vivia em Viena, longe de sua família em Salzburgo - que na época ficava a três dias de viagem - e, foi um amigo seu que preparou seu funeral.
Logo após sua morte chegou um comunicado de que nobres holandeses lhe ofereciam quantia superior à dos húngaros.

OBRA
19 sonatas para piano
26 concerto para piano e orquestra
41 sinfonias
Réquiem
Missa da Coroação

Óperas: O Rapto do Serralho, As Bodas de Fígaro, Don Giovanni, Idomeneu, A Flauta Mágica, A Clemência de Tito, etc.
Serenatas concertos, peças diversas, em  um total  de 600 obras aproximadamente.

Bibliografia
Mestres da Música - Abril Cultural
Folha Ilustrada - Jornal " Folha de São Paulo",12 de março de 1989.


FRANZ JOSEPH HAYDN
Franz Joseph Haydn nasceu em Rohrau, Áustria, 31 de março de  1732. O pai, Mathias Haydn, era um simples carpinteiro, a mãe, Maria Koller, era cozinheira do palácio do senhor da região antes de casar-se.
Mathias e Maria tiveram doze filhos, dos quais sobreviveram seis: Franzesca, Joseph, Anna-Katarina, Johann-Evangelist e Michael, que também tornou-se compositor.
Eram pessoas simples e virtuosas e amavam a música. Seu pai tocava harpa e sua mãe cantava, mas não tinham educação musical e faziam tudo "de ouvido". Os serões dos pais influenciaram o menino e possibilitaram a revelação de seus dotes musicais, sobretudo uma voz maravilhosa.
Quando Haydn contava seis anos, sua família foi visitada pôr Johann-Mathias Franck, um parente, que era mestre de capela em Hainburg. Necessitava sempre ter à disposição crianças de boa voz para o coro infantil, o que não era freqüente. Mathias Franck ficou muito contente com o talento do garoto e convenceu seus pais a levá-lo para Hainburg, encarregando-se de sua educação.
O pequeno Haydn viveu dois anos na casa de Mathias Franck e esse período não foi dos melhores de sua vida. Era constantemente explorado pôr Franck, que aproveitava todas as ocasiões para exibi-lo. Mas apesar disto, Haydn desenvolveu-se musicalmente, familiarizando-se com os instrumentos da época e aprendendo a tocar vários deles.
Em 1740, quando estava com oito anos, Haydn foi levado para Viena por Georg Reutter, mestre de capela da corte austríaca. Integrou o coro infantil da Catedral de Santo Estevão e morava na escola da catedral.
Neste internato moravam outros cinco alunos que recebiam educação musical, além de estudarem as matérias comuns de outras escolas. As crianças não se vestiam adequadamente e a alimentação era escassa . À fome e ao frio juntavam-se os maus tratos de Reutter. As tarefas eram inúmeras: serviço musical rotineiro da catedral, festas religiosas, procissões. Em vez em quando cantavam em festas da aristocracia, onde podiam saciar a fome e voltar para a escola com os bolsos cheios de doces.
Apesar destes fatores, o talento do menino compositor desenvolveu-se, obtendo da prática diária da música o que não recebera em teoria. Embora fosse talentoso, compondo já suas primeiras obras, Haydn era mantido na escola devido a sua bela voz de soprano menino. Mas a voz muda na adolescência e, no caso de Haydn essa mudança foi decisiva em sua vida. Em 1745 sua voz começa a mudar e Reutter pensa em submetê-lo à castração, a fim de poder contar com seu talento para o canto; mas seu pai se horroriza com a idéia e Haydn escapa deste terror. Seus dias estão contados em Santo Estevão. Uma brincadeira típica de adolescente - Haydn cortou a peruca de um colega - forneceu um pretexto a Reutter para expulsá-lo da escola.
Expulso da Catedral em novembro de 1748 com dezoito anos, Haydn está só nas ruas de Viena, sem um tostão no bolso. Começa a trabalhar fazendo arranjos, tocando em festas e bailes e dando aulas de cravo. Mora em um quarto frio sem fogão. Com o primeiro dinheiro que recebe compra um velho cravo. Desta maneira sobrevive e tem tempo para estudar e compor.
Conhece Niccoló Porpora, famoso professor de canto e começa a trabalhar para ele, acompanhado ao piano seus alunos de canto durante as aulas. Assim ele desenvolve seus conhecimentos em canto, italiano e composição, além de fazer contato com a nobreza. Seu mercado aumentou, recebendo o convite do Conde Maximiliano para ser diretor de música.
A 26 de novembro de 1760 casou-se com Maria Anna Aloysia Keller, uma aluna sua. Foi uma das piores coisas que fez...seca, rabugenta e fútil, pouco lhe importava o trabalho do marido. Algumas partituras de Haydn ela usou como papel de embrulho. O compositor, normalmente tão calmo, chegou a exasperar-se com aquela mulher. Ele pensou até em separar-se dela, mas suportou até o fim. Ela morreu em 1800, sem ter-lhe dado um filho.
Em 1761 Haydn foi contratado pelo Príncipe Anton Esterházy, de quem seria servo até seus últimos dias. Era obrigado a usar libré, a compor tudo o que o patrão quisesse, a resolver todos os problemas entre os músicos de sua orquestra e a cuidar do bom estado dos instrumentos. Embora algumas dessas disposições possam parecer chocantes hoje em dia, eram comuns e não constituíam problemas para um músico, sobretudo para um temperamento como o de Haydn, acostumado a superar obstáculos calmamente, entregando-se ao trabalho. Nos primeiros cinco anos com os Esterházy, o compositor escreveu trinta sinfonias, sem falar nos divertimentos, trios, sonatas, concertos, etc.
Relação importante surgida nesta época foi a que Haydn manteve com Mozart. Os dois encontraram-se pela primeira vez em 1781, quando Mozart mudou-se para Viena. Mozart e Haydn eram profundamente diferentes. O primeiro, emocionalmente instável; o outro, quase sempre tranquilo e bem humorado. Mozart tinha pouso senso de ordem e não dava importância ao dinheiro; Haydn construiu aos poucos, excelente patrimônio. Além disso, os separava uma grande diferença de idade. No entanto, ligaram-se por sólida amizade e influenciaram-se reciprocamente.
Pelo palácio passavam a alta nobreza européia e todas as figuras importantes da época. Isso fez com que a música de Haydn ficasse famosa e se transformasse em sucesso onde fosse apresentada. Aproximava-se o momento em que o compositor se libertaria,relativamente, de seus patrões.
Em 1791 parte para a Inglaterra, para uma série de vinte concertos em Londres, a convite do empresário Johann-Peter-Salomon. Seus concertos são acolhidos com sucesso; é agraciado com o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Oxford.
Mas nem tudo correu bem na Inglaterra. A profecia feita pôr Mozart, quando os dois se despediram em Viena - "Temo, meu pai, que estejamos nos dando o último adeus"- tornou-se realidade: Mozart falece a 5 de dezembro de 1791 e Haydn fica profundamente abalado.
Em 1792 os rivais de Salomon organizam uma série de concertos de Ignace Pleyel, antigo aluno de Haydn, para concorrer com os concertos do compositor. Em resposta, Salomon pede a Haydn que escreva seis novas sinfonias para fazer frente ao desafio. Abalado com a morte do amigo, fatigado com tanto trabalho, Haydn resolve voltar para Viena.
De novo em Viena, o barão Zmeskall apresenta-lhe um jovem promissor de 22 anos: era Ludwig van Beethoven. No auge da fama e sobrecarregado de trabalho, ele não pôde dar ao gênio de Bonn a atenção que ele merecia. Corrigindo-lhe os trabalhos do jovem, Haydn percebe seu grande talento e escreve ao barão, afirmando que aquele compositor iniciante, com o correr do tempo se converteria "num dos maiores músicos da Europa" e que ele se sentiria "orgulhoso de chamar-se seu mestre".
Resolve viajar à Inglaterra novamente "porque ali sou mais famoso do que em meu país".
Final de 1795: de novo em Viena, Haydn traz em sua bagagem as doze Sinfonias Londrinas.
Na entrada do século XIX, Haydn é ainda um homem forte e vigoroso para sua idade. Escreve então algumas obras importantes,como a Missa Harmonia e o Quarteto opus 103, N.83, concluído em 1803. A partir desta época o compositor não tem mais forças. Fraco e abatido, em 1805 corre o boato de sua morte. O bom humor dele continua vivo; Haydn escreve a propósito de um concerto fúnebre em sua homenagem, organizado pôr Cherubini e Kreutzer: "Que festa para mim se pudesse viajar e dirigir eu mesmo a missa!" Haydn falece na madrugada de 31 de maio de 1809.


OBRAS
84 quartetos para cordas
104 sinfonias
15 concertos para piano e orquestra
8 concertos para violino e orquestra
3 concertos para violoncelo e orquestra
1 concerto para contrabaixo e orquestra
1 concerto para trompete e orquestra
Hino da Alemanha
Oratório "As Estações"
Divertimentos,trios, sonatas, missas,etc.

Bibliografia
Mestres da Música - Abril Cultural
Fonte: http://www.renatacortezsica.com.br/compositores/haydn.htm Acesso em 20 de agosto de 2012.


LUDWIG VAN BEETHOVEN

Ludwig van Beethoven (1770-1827) foi compositor alemão. A "Nona Sinfonia" foi a obra que o consagrou no mundo inteiro. Em 1814, era reconhecido como o maior compositor do século.
Ludwig van Beethoven (1770-1827) nasceu em Bonn, Alemanha, no dia 16 de dezembro de 1770. Filho de Johann van Beethoven e Maria Magdalena Kewerich. Seu avô era maestro da capela na corte da cidade de Colônia. Seu pai percebendo que o filho tinha talento incomum para a música, o obrigava a estudar todos os dias, durante horas.
Com oito anos de idade estudou com o melhor mestre de cravo da cidade. Com onze anos compôs suas primeiras peças. Com treze anos, Ludwig ajudava no sustento da casa, trabalhava como músico de orquestra e professor. Seu pai vivia entregue à bebida, o que causava problemas emocionais ao filho. Era um adolescente tímido e melancólico, vivia entregue a devaneios e distrações. Em 1784, Beethoven conhece Waldstem, um jovem conde e tornam-se amigos. O conde percebendo o talento do amigo o manda para Viena, estudar com Joseph Haydn.
Com a morte de sua mãe, Beethoven volta para Bonn, onde começa a fazer cursos de literatura, já que saíra da escola com apenas 11 anos. Teve seus primeiros contatos com as idéias da Revolução Francesa, com o "Iluminismo" e com o movimento romântico "Tempestade e Ímpeto", correntes lideradas por Goethe e Schiller. Esses ideais se tornaram fundamentais na arte de Beethoven. Em 1792, Beethoven parte definitivamente para Viena, vai estudar com Haydn, novamente por intermédio do conde Waldstein.
A aprendizagem com o velho mestre não foi tão frutífera quanto se esperava. Haydn era afetuoso, mas um tanto descuidado, e Beethoven logo tratou de arranjar aulas com outros professores, para complementar seu estudo. Entre 1793 e 1795 publicou "opus 1", uma coleção de três trios para piano, violino e violoncelo e as 3 "Sonatas para Piano". Tinha boa convivência com a sociedade vienense, que lhe fora facilitada pela recomendação de Waldstein. Era um pianista virtuose de sucesso nos meios aristocráticos, e soube cultivar admiradores.
Em 1796, surgiram os primeiros sintomas de uma grande tragédia, a surdez. Na volta de uma turnê, foi diagnosticada uma congestão dos centros auditivos internos. Fez vários tratamentos e escondeu o problema de todos. Entre 1796 e 1798 publica a "Op7", a "Op10" e a "Quarta Sonata para Piano em Mi Maior", a "Quinta em Dó Maior", a "Sexta em Fá Maior" e a "Sétima em Ré Maior". Dez anos depois, em 1806, revela seu problema, em uma frase anotada nos esboços do "Quarteto nº9".
Beethoven nunca se casou. Em 1815, seu irmão Karl morre, deixando um filho de oito anos para ele e a mãe cuidarem. Porém Beethoven nunca aprovou a conduta da mãe da criança e lutou na justiça para ser seu único tutor. Foram meses de um desgastante processo judicial que acabou com o ganho de causa dado ao compositor. Nos anos seguintes, Beethoven entra em depressão, da qual só sairia em 1819. A década seguinte seria um período de obras-primas. Foram 44 obras, entre elas a "Sinfonia nº9 em Ré Menor".
Foi nessa atividade, cheio de planos para o futuro, que ficou gravemente doente, uma pneumonia, além de cirrose. Ludwig van Beethovem morre em Viena, no dia 26 de março de 1827.
Fonte: http://www.e-biografias.net/beethoven  Acesso em 20 de agosto de 2012.

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