Foi do homem faminto das ruas
e crianças em redor de lixos,
da pobreza engravidando o meu país
que a poesia correu sozinha e se perdeu
de mim.
Por um tempo...
Caí na estranheza de um rosto,
e exercitei meu calcanhar na força negra
que a noite tem por bem...
viajei em meras palavras e estive entre
pessoas
que em verdade nunca as vi.
por fim, acabei por esquecer o meu desenho
favorito.
Não quero estar um estrangeiro para sempre...
Mas, a vida é ancorada de brilhos
como pensam os diamantes?
Marta Eugênia
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