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quarta-feira, 16 de maio de 2012

VATICANO


SUMMUS PONTIFEX SACERDOS MAGNUS QUI EST PRINCEPS EPISCOPORUM, HÆRES APOSTOLORUM, PRIMATU ABEL, GUBERNATU NOË, PATRIARCHATU ABRAHAM, ORDINE MELCHISEDECH, DIGNITATE AARON, AUCTORITATE MOYSES, JUDICATU SAMUEL, POTESTATE PETRUS, UNCTIONE CHRISTUS, CUI SUNT CLAVES REGNI CŒLORUM TRADITÆ, OVES CHRISTI CREDITÆ.



Ao longo dos séculos até ao início do pontificado do Papa Bento XVI, o Anel do Pescador sofreu várias transformações até assumir a forma de um selo no qual está escrito o nome do Pontifício e no centro está representada a imagem de São Pedro que na barca lança as redes para pescar. Como o nome diz, originariamente tratava-se do anel com o qual o Papa punha o seu selo nos documentos. A partir da 2ª metade do século XIX, o Anel do Pescador perde a sua forma de anel para assumir a de um simples selo.
O Anel do Pescador dos Papas, apesar de já não ser utilizado e ter perdido a forma de anel, manteve-se até aos nossos dias como testemunho da origem simbólica do selo que desapareceu no século X com o anel episcopal.
Depois do Concílio Vaticano II, o anel episcopal do Bispo de Roma, deixando a pedra preciosa de cor, assumiu uma forma mais simples, correspondendo mais à nobre simplicidade que o Concílio ansiava. Assim, o anel do Papa era igual ao anel dos outros bispos. Por exemplo, o Papa João Paulo II usou sempre o anel que recebeu das mãos do Papa Paulo VI no dia 26 de Junho de 1967, quando se realizou o Consistório no qual foi nomeado cardeal.
Com o início do ministério petrino do Papa Bento XVI, foi repensada a forma do anel do Papa. Surgiu o desejo de que o anel episcopal do Papa, mantendo a forma e a simplicidade atual comum aos anéis de todos os bispos, fosse dotado de algo para indicar que quem o usa é Sucessor do Apóstolo Pedro. Assim, o Anel do Pescador recuperou a forma de anel com a representação do pescador da Galileia e com a gravação do nome do Papa. O Anel do Pescador é, atualmente, um dos sinais fortes que exprime o “munus” específico do Sucessor de Pedro. O Anel do Pescador, como também o Palio, foi entregue solenemente ao Papa Bento XVI na celebração do início do Pontificado no dia 24 de Abril de 2005.


O PONTIFICADO

A DESTRUIÇÃO DO “ANEL DO PESCADOR”, O PROCESSO DEPOIS DA MORTE

O cardeal camerlengo é a pessoa encarregue de verificar se o Papa morreu e de lhe retirar do dedo o “Anel de Pescador”, símbolo do poder pontifício, marcando assim o fim do pontificado.

O anel será imediatamente esmagado para evitar qualquer eventual falsificação de documentos pontifícios. Este é um dos passos mais significativos após a morte do Papa.
Nos primeiros séculos, a forma de verificar se o Papa tinha realmente falecido consistia em aproximar uma vela dos lábios do Sumo Pontífice. Se a chama se movesse significava que ainda havia um "sopro de vida". A operação repetia-se várias vezes até que a chama permanecesse imóvel.
Actualmente a morte é verificada pelos métodos habituais.
Quando o médico (antigamente o arquiatra) confirma a morte do Papa, cabe ao Prefeito da casa pontifícia anunciar que "o Papa morreu".
Todos os presentes se ajoelham e começam os primeiros responsos.
Depois, e por ordem hierárquica, aproximam-se do cadáver e beijam a mão do defunto pontífice.
Começa imediatamente a seguir o velório. Acendem-se quatro círios aos pés do leito mortuário e colocam-se um pequeno recipiente e um hissope com água benta para os responsos dos prelados visitantes.
O cardeal camerlengo, que é durante o período que antecede a nomeação de novo Papa, a mais alta autoridade da Igreja, entra no quarto escoltado por um destacamento da Guarda Suiça com alabardas, símbolo da nova autoridade, para assegurar-se oficialmente da morte do pontífice.
Na presença do mestre de cerimónias e dos prelados da casa pontifícia, o camerlengo - o cardeal espanhol Eduardo Martínez Somalo - aproxima-se da cama, retira o lenço que cobre o rosto do Papa e debruçando-se sobre o defunto chama-o três vezes pelo nome de baptismo.
Depois golpeia-lhe a testa com um pequeno martelo de prata e cabo de marfim. Ao confirmar o falecimento, diz "vere papa mortuus est" ("o Papa na verdade morreu").
De seguida, retira-lhe do dedo o "Anel de Pescador", símbolo do poder pontifício, acto simbólico do fim do pontificado.
O anel é então destruído juntamente com a chancela de chumbo do Papa em frente dos cardeais, de forma a evitar qualquer falsificação de documentos papais.
O notário da Câmara Apostólica regista o facto na acta e os sinos de São Pedro dobram, anunciando a Roma e ao mundo a morte do Papa.
O cadáver é entregue de seguida aos embalsamadores. Salvo declaração do Papa em contrário, são-lhe retiradas as vísceras, a seguir depositadas em urnas que serão posteriormente conservadas na cripta subterrânea da Igreja de São Vicente, localizada em frente à Fonte de Trevi, em Roma.
As regras do Vaticano proíbem que se fotografe o Papa morto. O camerlengo autorizará fotografias oficiais apenas quando o Papa estiver vestido com as vestes pontifícias.
Uma vez embalsamado, o Papa é vestido com sotaina branca e levado para a Capela Sistina escoltado por prelados com círios e cardeais. É colocado então sob os frescos do Juízo Final, onde os fiéis lhe prestarão os últimos tributos.
Durante a noite, uma vez fechado o Portão de Bronze, o cadáver do Papa é entregue aos cónegos de São Pedro, que lhe vestirão os hábitos pontifícios: sotaina branca, amito (pano branco colocado sobre os ombros), sobrepeliz de renda, estola, túnica vermelha e dourada, e uma casula de cor vermelha e ouro, bem como a mitra episcopal.
No dia seguinte o Papa é transladado para a Basílica de São Pedro e o féretro colocado num estrado diante do altar.
Permanecerá nesse local durante os três dias prévios às exéquias fúnebres, que desde as mortes de Paulo VI e João Paulo I se celebram na praça de São Pedro, perante presidentes e reis de todo o mundo.
O corpo do Papa é transportado para o local em procissão solene encabeçada pelo cardeal decano e o camerlengo, enquanto os coros entoam "libera me, Domine, de morte aeterna" ("Livra-me Senhor da morte eterna").
É colocado num féretro de cipreste forrado de veludo carmesim, encaixado noutro de chumbo com quatro milímetros de espessura que, por sua vez, se encontra dentro de um terceiro, de madeira de ulmeiro envernizada.
Um prelado lê os factos mais importantes do pontificado e no final coloca o pergaminho num tubo de cobre, que introduz de seguida no caixão juntamente com um saquinho de veludo com moedas e medalhas do seu pontificado.
No final, os camareiros selam o caixão de cipreste e o de chumbo colocando-os no de ulmeiro. Sobre este repousarão um simples crucifixo e uma Bíblia aberta.
O caixão pesa 500 quilos e é transportado no final da cerimónia por um carro fúnebre até ao Altar da Confissão, onde por meio de cordas é feito descer até à cripta vaticana, onde permanecerá até à sua deposição no sarcófago definitivo.


Fonte: http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?article=108376&tm=7&layout=121&visual=49

O CAMERLENGO DA IGREJA CATÓLICA

Se você viu o filme Anjos & Demonios, entao você se lembrará perfeitamente de um dos protagonistas do filme, o Camerlengo Patrick McKenna. O filme trouxe a tona às responsabilidades deste importante cargo dentro da Igreja Católica, entretanto, o Edu Explica pretende neste post, ampliar um pouco mais a sua história.
O título camerlengo, na Igreja Católica, refere-se a um funcionário da Corte Papal, do Colégio dos Cardeais ou de outros menos importantes. O Camerlengo é o administrador da propriedade e receita da Santa Sé; suas responsabilidades incluíam a administração fiscal do Patrimônio de São Pedro.
Seu brasão é ornamentado com duas chaves, sendo uma prateada outra dourada, sobrepostas por um ombrellino, um guarda-chuva de listras alternantes vermelhas e brancas, que também é o brasão da Sede Vacante (tempo entre a morte de um papa e a eleição de outro).
Até o século XI, o Arquidiácono da Igreja Católica Romana era responsável pela administração da propriedade da Igreja Romana, mas seus inúmeros antigos privilégios e direitos o tornavam um obstáculo para a ação independente do Papa; como resultado, quando o último Arquidiácono, Cardeal Hildebrando, foi eleito para o Pontificado em 1073, ele suprimiu o título de arquidiácono, e o cardeal responsável pelos bens da Santa Sé ficou conhecido como Camerarius, ou Camerlengo.
A maior responsabilidade do Camerlengo é a determinação formal da morte do Papa; o procedimento tradicional para essa situação se dava batendo gentilmente um martelo de prata na cabeça do Papa e chamando o seu nome. Após o Papa ser declarado morto, o Camerlengo remove o Anel do Pescador do seu dedo e o corta com uma grande tesoura na presença dos Cardeais, e também destrói a face do selo do Papa com o Martelo de Prata. Esse ato simboliza o fim da autoridade do último Papa. o Camerlengo notifica então os oficias apropriados da Cúria Romana e o Decano do Colégio dos Cardeais. Depois, ele começa os preparativos para o conclave e o funeral do Papa.
Até que o sucessor do Papa seja escolhido, o Camerlengo serve como o Chefe de Estado atuante do Vaticano. Ele não é entretanto, responsável pelo governo da Igreja Católica durante a sede vacante. A Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis colocou essa tarefa na mão do colégio dos cardeais - apesar desse poder governamental ser extramente restrito, possibilitando apenas que a Igreja continue operando e realizando funções básicas, sem poder tomar decisões ou compromissos que são normalmente delegados apenas ao Papa. O Camerlengo, ainda assim, mantém seu escritório durante a sede vacante, ao contrário do resto da Cúria Romana o Camerlengo actual é o Secretário de Estado de Sua Santidade Sua Eminência Tarcisio Cardeal Bertone, Cardeal Presbítero do título de Santa Maria Auxiliadora na Via Tusculana nomeado pelo Papa Bento XVI em 4 de Abril de 2007.



EXEMPLOS DOS RITUAIS QUE ENVOLVEM A MORTE DE UM PAPA

JOÃO PAULO II

A morte do Papa João Paulo II, ocorrida neste sábado, deu início a uma série de ritos, baseados na tradição ou normas aprovadas pelos papas ao longo dos séculos.

Vaticano anuncia a morte do Papa João Paulo II;
Cardeal Sodano oficiará missa em memória do Papa;
Vídeo: favoritos à sucessão;
Fotos: fiéis rezam pelo Papa;

O primeiro foi certificar a morte do Pontífice. O cardeal camerlengo, que atualmente é o espanhol Eduardo Martínez Somalo, foi o encarregado de verificar que o Papa morreu e de retirar de seu dedo o "Anel do Pescador", símbolo do poder pontifício, que é o sinal de que o reinado terminou.

CERTIFICAÇÃO DA MORTE DO PAPA

Nos primeiros séculos, para saber se o papa estava morrendo, o médico se aproximava de seus lábios uma vela acesa. Se a chama se movimentasse significava que ele ainda tinha um hálito de vida. A operação era realizada várias vezes até que a chama permanecesse imóvel.
Atualmente, as técnicas mudaram, e o falecimento é determinado com os métodos comuns. Uma vez que o médico confirma o falecimento do papa, o prefeito da casa pontifícia anuncia oficialmente a morte: O papa morreu. Todos os presentes se ajoelham e começam os primeiros responsos.
Depois, por ordem hierárquica as pessoas se aproximam do corpo e beijam a mão do Pontífice.
Velório Imediatamente começa o velamento pelos cônegos penitenciários. São acendidos quatro círios aos pés da cama e é posto um acéter com água benta e um outro recipiente com água benta junto ao leito mortuário para os responsos dos visitantes.

CHEGADA DO CAMERLENGO
O cardeal camerlengo, que se veste de violeta (cor de luto) e que é durante a sede vacante a mais alta autoridade da Igreja, entra no quarto escoltado por um destacamento da Guarda Suíça com alabardas, símbolo da nova autoridade, para assegurar-se oficialmente da morte do Pontífice.

RETIRADA DO LENÇO QUE COBRE O ROSTO
Na presença do mestre de cerimônia e dos prelados da casa pontifícia, o camerlengo se aproxima da cama, retira o lenço que cobre o rosto do papa e inclinando-se em direção ao corpo chama três vezes o Papa por seu nome de nascimento.

O MARTELO DE PRATA

Depois bate no seu rosto om um pequeno martelo de prata e cabo de marfim. Após verificar que o papa está morto, diz: "vere papa mortuus est" (realmente o Papa morreu).

AMASSAR O ANEL DO PESCADOR

Em seguida, o camerlengo retira do dedo o Anel do Pescador, símbolo do poder pontifício. Este é o sinal de que o "reinado" terminou.
O anel será amassado junto com o selo de chumbo do papa diante dos cardeais. Isso é para evitar qualquer eventual falsificação de documentos papais.
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Imediatamente depois, o camerlengo informará ao cardeal vigário de Roma que o Bispo de Roma morreu. O cardeal vigário, neste caso Camillo Ruini, o comunicará ao povo de Roma.

LAVRA A ATA DA MORTE

Depois o notário da Câmara Apostólica lavra a ata da morte e os sinos de São Pedro tocam, anunciando ao mundo e a Roma a morte do Papa.

EMBALSAMADORES

Em seguida, o o corpo do Papa é entregue aos embalsamadores. A não ser que o papa tenha estipulado o contrário, o procedimento exige que suas vísceras sejam extraídas, que são depositadas em urnas que a serem conservadas na cripta subterrânea da igreja de São Vicente e São Anastácio, em frente à Fonte de Trevi, em Roma.

FOTOGRAFIAS PROIBIDAS

A norma vaticana proíbe que se fotografe o papa morto ou suas palavras sejam gravadas. O camerlengo dará permissão para que sejam feitas fotos oficiais, mas desde que ele esteja vestido com o hábito pontifício.

MUDANÇA PARA A CAPELA SISTINA

Uma vez embalsamado, o Papa é revestido com sotaina branca e a mitra e é levado à Capela Sistina escoltado por prelados com círios e cardeais. É posto sob o Juízo Final, onde os fiéis lhe prestarão o último tributo.
À noite, uma vez fechado o Portão de Bronze, o cadáver do Papa é entregue aos cônegos de São Pedro que o vestirão com o hábito pontifício.

MUDANÇA PARA A BASÍLICA DE SÃO PEDRO

No dia seguinte, o Papa é levado para a Basílica de São Pedro, onde é posto num catafalco, diante do altar da confissão. Ali permanecerá três dias antes das exéquias, que desde a morte de Paulo VI e João Paulo I é realizada na praça de São Pedro, na presença de presidentes e reis de todo o mundo.

EXÉQUIAS
O Papa é levado até o local numa solene procissão liderada pelo cardeal decano e o camerlengo, enquanto os coros entoam: "Libera me, Domine, de morte aeterna (livra-me, Senhor, da morte eterna).

TRIPLO ATAÚDE E ENTERRO

O corpo do Papa é posto num féretro de cipreste forrado de veludo carmesim e encaixado em outro de chumbo de quatro milímetros de espessura, por sua vez encaixado em outro de madeira de olmo envernizada.
Um prelado lê os fatos mais importantes de seu pontificado e no final introduz o pergaminho num tubo de cobre que é posto no féretro junto com um saquinho de veludo com moedas e medalhas de seu pontificado.
Depois os garçons selam a caixa de cipreste e a de chumbo e colocam a de olmo. Sobre esta última colocam um simples crucifixo e uma Bíblia aberta.
O féretro costuma pesar 500 quilos e é levado no final da cerimônia em um carro fúnebre até o Altar da Confissão, onde é descido até a cripta vaticana, onde permanecerá até que haja um caixão definitivo.








BRASÕES DOS PAPAS

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O brasão do Papa Leão XI, com os símbolos da família dos Medici.
Os Brasões dos Papas são uma insígnia e um símbolo oficial do pontificado de cada Papa, que tem seu próprio brasão pessoal. O primeiro Papa cujo brasão é confirmadamente conhecido é Inocêncio III (1198-1216). Os brasões papais aparecem de fato em obras de arquitetura, publicações, decretos e documentos de vários tipos.[1]
Com frequência os Papas adotavam o brasão da própria família caso existisse, ou compunham um brasão com simbolismos que indicavam um próprio ideal de vida, ou uma referência a fatos passados, ou a elementos relacionados com seu objetivo como Sumo Pontífice. Por vezes acrescentavam algumas variantes ao brasão que tinham adotado como Bispos[1].
Todos os brasões pontifícios continham a imagem da tiara papal, sendo representada como branca e com duas faixas vermelhas atrás, chamadas ínfulas.[2] Porém Bento XVI mudou a simbologia de seu brasão, personalizado-o e utilizando a mitra e a toalha de altar em vez da tiara (ver Brasão de Bento XVI). Os brasões papais também são tradicionalmente caracterizados por possuírem as chaves do céu, uma chave de ouro e prata, representando o poder de desligar e ligar a terra (de prata) e o céu (ouro). Trata-se de uma referência ao evento conhecido como Confissão de Pedro, quando as famosas palavras seguintes foram ditas:

«Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do Hades não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus: o que ligares sobre a terra, será ligado nos céus; e o que desligares sobre a terra, será desligado nos céus.» (Mateus 18:19)[3]

Assim, em heráldica eclesiástica, as chaves simbolizam a autoridade espiritual do Papa como o Vigário de Cristo na Terra. O brasão papal muitas vezes é representado com anjos ao redor.[4]


HISTÓRIA
Na Idade Média, os brasões tornaram-se de uso comum para a nobreza, e também foi-se desenvolvendo uma heráldica civil. Paralelamente, também para o clero se formou uma heráldica eclesiástica. Ela segue as regras da civil para a composição e a definição do brasão, mas possui símbolos e insígnias de caráter religioso, segundo os graus da Ordem sacra, da jurisdição e da dignidade. Desde o século XII, os Papas possuem seu próprio brasão pessoal, além dos simbolismos próprios da Santa Sé[1].
São Pedro foi representado logo no século V segurando as chaves do céu. Como a Igreja Católica considera-o o primeiro papa, as chaves foram adotadas como um emblema papal, e aparecem pela primeira vez dessa maneira no século XIII.[2] Duas chaves perpendiculares eram frequentemente usadas em moedas, mas no início do século XV foram usadas para representar a Basílica de São Pedro. As chaves perpendiculares apareceram pela última vez no escudo do papado em 1555, posteriormente são usadas exclusivamente duas chaves cruzadas,[5] de ouro e prata, com a chave de ouro colocada na esquerda e a de prata na direita, sobre as armas pessoais do papa, embora duas chaves de prata e duas de ouro tenham sido usadas no final do século XVI.[5] As chaves como um símbolo de São Pedro podem ser encontradas em muitos representações artísticas do Santo e em outros brasões, como o brasão de armas do Príncipe- Arcebispo de Bremen, que exibia duas chaves cruzadas de prata, pois São Pedro é o padroeiro da catedral arcebispal de Bremian.
A Tiara papal ou triregnum é a coroa de três camadas usada pelo Papa, sendo encontrada primeiramente como um emblema independente no século XIII, embora na época com apenas uma coroa.[5] No século XV, a tiara foi combinada com as chaves do escudo papal. A tiara e as chaves embaixo dentro de um escudo formam o brasão da Cidade do Vaticano.

LISTA DOS BRASÕES PAPAIS

BENTO VI
(2005 - PRESENTE)

BEATO JOÃO PAULO II
(1978 - 2005)

JOÃO PAULO I
(1978)

PAULO VI
(1963 - 1978)

BEATO JOÃO PAULO XXIII
(1958 - 1963)

PIO XII
(1939 - 1958)


PIO XI
(1922 - 1939)

BENTO XV
(1914 – 1922)

SÃO PIO X
(1903 – 1914)

LEÃO XIII
(1878 -1903)

BEATO PIO IX
(1846 – 1878)

GREGÓRIO XVI
(1831 – 1846)

PIO VIII
(1829 – 1830)


LEÃO XII
(1823 – 1829)


PIO VII
(1800 – 1823)


PIO VI
(1775 – 1799)


CLEMENTE XIV
(1769 – 1774)


CLEMENTE XIII
(1758 – 1769)


BENTO XIV
(1740 – 1758)


CLEMENTE XII
(1730 – 1740)

BENTO XIII
(1724 – 1730)


INOCÊNCIA XIII
(1721 – 1724)


CLEMENTE XI
(1700 – 1721)


INOCÊNCIA XII
(1691 – 1700)


ALEXANDRE VIII
(1689 – 1691)


BEATO INOCÊNCIO XI
(1676 – 1689)


CLEMENTE X
(1670 – 1676)


CLEMENTE IX
(1667 – 1669)
ALEXANDRE VII
(1655 – 1667)
INOCÊNCIO X
(1644 – 1655)

URBANO VIII
(1623 – 1644)


GREGÓRIO XV
(1621 – 1623 )


PAULO V
(1605 – 1621)


LEÃO XI
(1605 – 1605)


 
CLEMENTE VIII
(1592-1605)

INOCÊNCIO IX
(1591-1591)



GREGÓRIO XIV
(1590-1591)


URBANO VII
(1590-1590)



SIXTO V
(1585-1590)


GREGÓRIO XIII
(1572-1585)


SÃO PIO V
(1566-1572)


PIO IV
(1559-1566)


PAULO IV
(1555-1559)


MARCELO II
(1555-1555)


JÚLIO III
(1550-1555)


PAULO III
(1534-1549)


CLEMENTE VII
(1523-1534)


ADRIANO VI
(1522-1523)


LEÃO X
(1513-1521)


JÚLIO II
(1503-1513)


PIO III
(1503-1503)








BANDEIRA DO ESTADO DO VATICANO













CONHECENDO O VATICANO
Todas as informações em breve

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