Entro no quarto, empurro a porta
e a dobradiça fala em chiados,
meu coração também chia
da tristeza mais bonita...
A colcha é de lã é verde como meus sete anos.
A fumaça do candeeiro dança em busca do teto
e a minha caneta dança aqui neste poema.
É lá que estou agora e me retiro em mais de quinze anos
do poço de água salobra.
Marta Eugênia
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