Pessoas não param por “bobagens”
que o dia chama de “comum”:
Um suposto homem sem gravata num café
ou uma rosa possível explicando um jardim.
Para se conseguir os olhos de algumas pessoas,
faz-se jus que a rosa funcione em espinhos
ou o café preto derrame na mesa branca, quieta.
Assim, pessoas param pra ver o relógio diferente
ou sensacional.
E o cotidiano continua com seu jeito óbvio,
suas pernas simples e sóbrias.
Mas não para certas pessoas.
Marta Eugênia
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