Não, não posso deixar para trás
os passarinhos do mundo,
ou borboletas batendo a vida nas asas
sobrevoando o chão inerte.
Os olhos amarelos das margaridas
espiam-me atentos...
A brancura das pétalas
que simulam um redondo sorriso,
parece adivinhar os versos,
onde o instante é o cais...
Debruçam enfim, as palavras na janela,
em espelhos olhando pra mim
e a promessa comprida do dia
de que me valerá a manhã.
Marta Eugênia
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