Desenhos clamam pelo entender
Mas cada entender, depende de cada você
O sol desenha seu calor em nossas peles
E para cada pele, um receber
O tempo desenhar portas, destinos para nossos pés
E eles ficam ou vão pro escolhido chão
As guerras desenham lutas, ou dor
As primeiras ardor, em outras bocas, sabor
O sorriso desenhar a graça ou alegria
Nos dentes expostos nas bocas
O sim e o não desenhar seus lados
Pra hora de escolher
Almas desenham canções que aplaudem o caminhar
Ou que puxam águas dos olhos
As plantas desenham o ar, muito ou pouco
E as ondas são desenho do mar
Desenhos em movimento cor
Porem a sede, o frio e a fome
Nunca desenham o amor.
Marta Eugênia
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