De vez em guando,
E, só de vez em guando,
Algumas verdes saem do avesso
E desabotoam de nossas bocas.
Enquanto acreditas no tempo,
Brinco de sol e chuva com meus medos
E enquanto o tempo te chama de força e razão,
A mim, chama de “não sei não”
Assim, teu futuro virá,
Antes, bem antes que o meu
Contudo, já vivo coisas
E rimas de vida
Que um dia olhaste pela janela
E trataste como um “cartão postal”
Mas, não tem nada não
A minha solidão não é maior
E nem menor do que a tua.
Marta Eugênia
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