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domingo, 1 de maio de 2011

BEATIFICAÇÃO DO PAPA JOÃO PAULO II

CAIXÃO DE PAPA JOÃO PAULO II É RETIRADO DO TÚMULO
Fiéis poderão venerá-lo após beatificação a ser realizada por seu sucessor

João Paulo II será beatificado pelo papa Bento XVI (Osservatore Romano / AFP)
O caixão com os restos mortais de João Paulo II (1920-2005) foi retirado na manhã desta sexta-feira do túmulo que ocupava na cripta da Basílica de São Pedro e colocado sobre um catafalco coberto com um pano branco, diante da monumental tumba de São Pedro. O ataúde permanecerá no local até sábado, quando será levado ao Altar da Confissão da Basílica de São Pedro, onde os fiéis poderão venerá-lo após sua beatificação.

O papa João Paulo II será proclamado beato em 1º de maio durante uma cerimônia solene a ser celebrada pelo seu sucessor, Bento XVI, seis anos e um mês após sua morte. Centenas de milhares de pessoas são aguardadas na Praça de São Pedro - muitas delas provenientes da Polônia - para a beatificação do primeiro papa polonês da Igreja Católica, cuja contribuição para a queda do comunismo foi considera decisiva.

O pontífice morreu em 2 de abril de 2005 e sua beatificação será um evento histórico, já que nos últimos 10 séculos da Igreja Católica nenhum papa proclamou seu antecessor beato. Na Idade Média houve casos mais ou menos similares, como o de Pietro di Morrone, o eremita eleito papa com o nome de Celestino V em 1294 e que foi proclamado santo em 1313, 20 anos depois da sua morte, mas por seu terceiro sucessor. Já a santidade de Leão IX (1002-1045) e de Gregório VII (1020-1085) foi reconhecida imediatamente após seus falecimentos.

João Paulo II será proclamado beato depois que Bento XVI promulgou no dia 14 de janeiro deste ano o decreto que reconhece um milagre por sua intercessão. Trata-se da cura inexplicável pela ciência da freira francesa Marie Simon Pierre, de 51 anos, que sofria os sintomas de Parkinson desde 2001, a mesma doença que o papa teve. O processo foi aberto em 28 de junho de 2005 em Roma, cidade na qual morreu e na qual foi bispo durante 26 anos.

A causa foi aberta por desejo de Bento XVI, sem esperar o período de cinco anos de sua morte, como estabelece o Código de Direito Canônico e como ocorreu com Madre Teresa de Calcutá, que foi beatificada seis anos e dois meses após sua morte. O anúncio foi recebido com grande alegria no mundo católico, onde ainda segue vivo o grito "santo súbito" que milhares de pessoas cantaram em 8 de abril de 2005 durante o funeral.

Celebração - Qualquer fiel poderá assistir à cerimônia, sem necessidade de reservar ingressos, ao lado de delegações oficiais de 51 países. Entre autoridades, estará o presidente do México, Felipe Calderón, o primeiro-ministro francês, François Fillon, assim como a primeira-dama da República Dominicana, Margarita Cedeño.

As celebrações serão realizadas na diocese de Roma e na Polônia, a primeira por ter sido bispo da Cidade Eterna e Polônia porque é seu país natal. Várias dezenas de cardeais participarão da celebração com Bento XVI e a comunhão será repartida por 800 sacerdotes, enquanto na praça de São Pedro e em bairros próximos serão instaladas 14 telas gigantes de televisão para acompanhar a cerimônia.

Quando o papa for proclamado beato, um grande retrato de João Paulo II será levantado no balcão principal do templo e cantarão o hino do beato, em latim. Logo após, Bento XVI anunciará que a festividade litúrgica do beato será realizada em 22 de outubro, aniversário do começo de seu Pontificado (1978).

Após concluir a missa, o papa Bento XVI e os cardeais partirão em procissão da praça até o interior da basílica, onde se prostrarão perante o caixão de João Paulo II. Depois, os fiéis poderão se aproximar até o caixão para prestar homenagem ao papa que guiou a igreja durante quase 27 anos (1978-2005).

(Com agência EFE)




EXUMAÇÃO DE JOÃO PAULO II

O caixão do papa João Paulo 2º foi exumado nesta sexta-feira, às vésperas de sua beatificação, enquanto dezenas de milhares de pessoas chegavam a Roma para um dos maiores eventos desde o funeral do pontífice em 2005.

O Vaticano disse que o caixão foi retirado da cripta sob a Basílica de São Pedro enquanto altos funcionários do Vaticano e alguns dos auxiliares mais próximos do falecido papa observavam e oravam.

Entre os presentes à cerimônia estavam o cardeal Stanislaw Dziwisz, secretário pessoal e braço direito de João Paulo 2º por décadas, e as freiras polonesas que cuidaram da residência papal durante 27 anos.

O caixão de madeira será colocado diante do altar principal da Basílica de São Pedro. Após a missa de beatificação no domingo,ele permanecerá no local e a basílica ficará aberta até que todos os visitante que quiserem vê-lo o tenham feito.

Em seguida ele será conduzido a uma nova cripta sob um altar em uma capela lateral perto da Pietà, estátua de Michelangelo. A laje de mármore que cobria seu primeiro local de repouso será enviada à Polônia.

O papa será beatificado no dia em que a Igreja comemora a festa móvel da Misericórdia Divina, que neste ano acontece em 1o de maio, a data mais importante do mundo comunista.

A coincidência é irônica, dado que muitos acreditam que o papa desempenhou um papel-chave na queda do comunismo no Leste Europeu.

Enquanto o Vaticano se prepara para deixar o antigo pontífice um passo mais perto da santidade no domingo, Roma foi tomada pela febre da beatificação.

A cidade onde ele foi bispo durante 27 anos está adornada com pôsteres do papa em ônibus e postes de luz, e aguarda uma das maiores multidões desde seu funeral em 2005, quando milhões foram prestar suas homenagens.

Grandes torres de TV estão sendo erguidas ao longo da Via Della Conciliazione, o bulevar que leva do Rio Tibre ao Vaticano.

No mínimo algumas centenas de milhares de pessoas são esperadas para a missa na Praça de São Pedro no domingo, quando Bento 16, o sucessor de João Paulo 2, pronunciará uma fórmula latina declarando um dos papas mais populares da história um "abençoado" da Igreja.



FIÉIS SE PREPARAM PARA A BEATIFICAÇÃO DO PAPA JOÃO PAULO II

Cidade do Vaticano - Milhares de católicos se reuniram em Roma para assistir à cerimônia de beatificação de João Paulo II, primeiro pontífice da era global, que morreu há seis anos. O evento será realizado no domingo, na Praça São Pedro.
Fieis e membros da Igreja cobrem o caixão com o corpo do papa | Foto: EFE
A Cidade Eterna se transformou para a ocasião, com centenas de cartazes em ônibus, ruas, praças e edifícios públicos com a inscrição "Beatus!" acompanhada da foto do pontífice polonês.
O polêmico presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, proibido pela União Europeia (UE) de entrar em seu território desde 2002 por violações dos Direitos Humanos, também deverá assistir à cerimônia. Na lista de personalidades ainda estão vários príncipes e reis, como os monarcas da Bélgica, Alberto e Paola, e os príncipes da Espanha, Letizia e Felipe.
Espera-se que um milhão de pessoas cheguem à capital, já que nesse dia também é festejado o Dia Internacional do Trabalho com um grande concerto. O Vaticano, porém, anunciou que cerca de 300.000 a 500.000 fiéis devem assistir à cerimônia.

CERIMÔNIA

O caixão com o corpo de João Paulo II foi tirado nesta sexta-feira de seu túmulo na cripta da Basílica de São Pedro para ser venerado em 1º de maio após ser beatificado por Bento XVI, em cerimônia da qual participarão cerca de um milhão de pessoas e 87 delegações oficiais. Durante a missa de beatificação, Bento XVI usará o cálice que utilizou nos últimos anos João Paulo II e vestirá uma estola e uma mitra que também pertenceu a seu antecessor, informou nesta sexta-feira o Vaticano.
O caixão não será aberto, nem o cadáver exumado, devido ao curto espaço de tempo de seu falecimento, em 2 de abril de 2005, segundo o porta-voz vaticano, Federico Lombardi, que informou sobre os três dias de celebrações, que começarão neste sábado com uma vigília no Circo Massimo de Roma, no dia 1º com a beatificação e no dia 2 de maio com uma missa de ação de graças. Participam da beatificação delegações de 87 países, entre elas a espanhola, presidida pelos príncipes de Astúrias; a mexicana por seu presidente, Felipe Calderón,; e a hondurenha por seu presidente, Porfirio Lobo.
Oitocentos sacerdotes repartirão a comunhão na Praça de São Pedro e a Via da Conciliação, onde foram colocados 14 telas gigantes de televisão. A tapeçaria de tamanho gigante com uma imagem de João Paulo II, que será descoberta quando for proclamado beato, será uma reprodução de uma fotografia de 1995, que não foi revelada. Após a proclamação, sóror Tobiana, a freira polonesa que cuidou de João Paulo II até sua morte, e sóror Marie Simon Pierre levarão até o altar maior um relicário com uma pequena ampola com sangue João Paulo II. Concluída a missa, o papa e os cardeais entrarão na basílica para venerar os restos. Depois será o turno dos fiéis.
No domingo, uma vez fechada a basílica, o féretro de João Paulo II será colocado em seu novo lugar no Vaticano: a capela de São Sebastião, situada entre a que acolhe a "Piedad", de Miguel Ángel, e a Capela do Santíssimo, que foi restaurada, com nova iluminação e som, e guarda atualmente os restos do papa Inocêncio XI (1611-1689).



Cardeais prestam respeito ao caixão do falecido papa João Paulo 2º na Basílica de …


CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O falecido papa João Paulo 2o deu um grande passo para a santidade no domingo, em cerimônia que atraiu cerca de 1,5 milhão de pessoas --a maior multidão reunida em Roma desde seu funeral, seis anos atrás.
"De agora em diante o papa João Paulo será chamado beato", proclamou em latim o papa Bento 16, trajando vestes brancas e douradas e determinando que o dia dedicado a seu predecessor será o 22 de outubro, data da inauguração do pontificado de João Paulo, em 1978.
Depois da leitura da proclamação por Bento, em meio aos aplausos da multidão, foi apresentada uma tapeçaria que mostra o rosto sorridente do beato.
A praça São Pedro estava lotada, e a multidão chegou até o rio Tibre, a mais de meio quilômetro de distância. Os fiéis, muitos deles cantando e carregando suas bandeiras nacionais, avançaram em direção ao Vaticano ainda antes do amanhecer, vindos de todas as direções, para se assegurarem de uma boa posição para acompanhar a missa.
A polícia estimou a multidão na área do Vaticano em cerca de 1,5 milhão de pessoas. Muitos fiéis passaram a noite na praça, enfeitada com cartazes do falecido papa e com um de seus dizeres mais famosos: "Não tenham medo!".
Em sua homilia, Bento 16 louvou João Paulo 2o dizendo que ele tinha "a força de um titã", e afirmou também que ele deu a milhões de pessoas "a força necessária para ter fé".
"Abençoe-nos agora", pediu o papa.
Muitos dos fiéis presentes vieram da Polônia, o país de origem de João Paulo. Dezenas de bandeiras polonesas vermelhas e brancas eram agitadas no meio da multidão, e muitos aplausos foram ouvidos quando um grupo de poloneses soltou uma grande faixa dizendo "Obrigado, Deus", segurada ao alto por balões.
"Estivemos no funeral dele e não podíamos deixar de estar aqui para vê-lo beatificado", falou Janusc Skibinski, 40 anos, que fez uma viagem de carro de 29 horas com sua família, vindo de sua casa perto da fronteira da Polônia com Belarus.
Um lugar de honra foi reservado para a irmã Marie Simon-Pierre Normand, freira francesa que sofria da doença de Parkinson e cuja cura inexplicável foi atribuída à intercessão de João Paulo 2o junto a Deus para fazer um milagre, fato que forneceu a justificativa para sua beatificação.
Depois da proclamação, a freira segurou ao alto um relicário de prata com um frasco de sangue tirado do papa nos últimos dias de sua vida para o caso de ser necessário uma transfusão.
Para que João Paulo 2o possa ser canonizado, o Vaticano terá que atribuir outro milagre à intercessão dele, depois de sua beatificação.
João Paulo foi beatificado no dia em que a Igreja celebra o Dia da Divina Misericórdia, que este ano caiu no 1 de maio, coincidindo com o mais importante feriado de trabalhadores no mundo comunista.
O timing foi irônico, em vista do papel exercido pelo papa polonês na queda do comunismo em seu país de origem e em toda a Europa do leste.
O ex-presidente polonês Lech Walesa, líder do sindicado Solidariedade, também estava na igreja.
A cerimônia de beatificação teve a presença de cerca de 90 delegações oficiais de várias partes do mundo, incluindo membros de cinco famílias reais europeias e 16 chefes de Estado.

A MISSA DE BEATIFICAÇÃO FOI CELEBRADA PELO PAPA BENTO XVI










Nota pessoal: até o Papa aderiu a moda do cabelo Punk!!! kkkkkkkkkkk

Um comentário:

  1. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK...
    João Paulo II merece, mas o Bento XVI, sinceramente, ô cara de mafioso. Inda mais alemão, com esse nome "Joseph Ratzinger" e com cabelo punk. Omiii... Sei não, hein. Jura que quando morrer vai ser beatificado também! Hehehe

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