Depois que você abriu
A porta do adeus
Fiquei sem saber
O que fazer
Com tudo o que sei de você
E quando passo pelas ruas
Algo de você
Anda por ali e me deixa à mercê
Das minhas centenas
De algemas
Não há como desprender
Algumas coisas de você
Fica difícil conviver
Com o que não está mais aqui
E que não muda de lugar
Dentro da minha cabeça
Há um enorme silêncio
Da sua presença
E este barulho de lembranças
Segurando os meus espaços
E deixando os meus passos
Tão calados...
E colados na solidão imprecisa
De um outro ritmo de vida.
Marta Eugênia
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