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terça-feira, 8 de março de 2011

TEMPO DE PANO PRA MANGAS

Deu-se que ficou por ali
Formigando pensagens,
Enviesando raízes de meninice.
E danou-se a abrir o zíper de histórias
Que se arrastavam, nadavam, voavam
Em cobras, lagartos, peixes e aves,
Inclusive de mulas-sem-cabeça...
Sim, porque contagens onde o saci,
Que é pererê, havia duas pernas
E fadas sem suporte pra madrinhas,
Por certo eram mulas-sem-cabeça!
Ou também “histórias de trancoso”,
Assim chamavam na região daquele tempo.
Um, dois, três, dez meninos
Ajuntavam-se no chão
Num modo voluntário e aconchegante
De constar ali.
Aquele “agora” parecia estar no prumo.
Marta Eugênia

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