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quarta-feira, 9 de março de 2011

O “SAL” DO “SALÁRIO”


Pra quê atribuir um salário maior para o professor
Se qualquer analfabeto pode chegar ao senado ou à presidência?
Todo ano se reajusta o salário mínimo do trabalhador,
Aquele, que tem de dar duro até oito horas (ou mais) por dia,
Pegando no pesado, prestando os mais diversos serviços,
(desde cortar cana até estar numa sala de aula). . .
Pois bem: alguém sabe me dizer então
Qual o salário mínimo dos senadores ou do presidente?
Certamente homens tão nobres e tão “trabalhadores”
(e neste ínterim entrariam também vereadores e prefeitos,
Deputados federais, estaduais e governadores)
Merecem um salário digno de seu “trabalho”. . .
Isso é inclusive evangélico:
“Todo operário é digno de seu salário!”
Inclusive e a propósito, “salário” é uma palavra
Que originalmente vem de “sal”. . .
Antigamente, o sal, por ser o alimento do “sabor”
Tinha um valor bastante amplo,
Dada a sua capacidade de conservação dos alimentos
E por causa da dificuldade de sua extração das águas marinhas. . .
Nossa! Que coisa! Acaba de me ocorrer uma solução:
Por que não voltamos ao tempo
E passamos de novo a pagar com sal
Todos os trabalhadores, de açodo com seus direitos?
Já pensou? Seria ótimo!
Porque pelo menos, trabalhadores de verdade teriam somente
Aquilo (o sal) que seria necessário a sua vida;
Enquanto que nossos “nobres homens”
Teriam muito trabalho e dor de cabeça para resolver
O que fazer com tanto sal!
Valfrancis Batista,
27 de novembro de 2009.

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